segunda-feira, 25 de abril de 2011

O Brasileiro e o Hábito da Leitura

"Quem lê viaja."

   Essa era o famoso bordão do Ministério da Educação e Cultura, quando a alguns anos atrás incentivava a população brasileira ao hábito da leitura. E parece que a onda não pegou, pois raramente se vê um brazuca impunhar um livro.

   Em parte, a falta de prática da leitura hoje se deve ao avanço da Internet. Nossos jovens não têm a mínima preocupação em abrir um livro e embarcar no maravilhoso mundo do saber e do encantamento, querem saber apenas dos jogos, redes sociais e outras curisiodades que só encontram na rede. Mas nem tudo está perdido, pois apesar disso, ainda constatamos um vago interesse de poucos. Embora as literaturas  lidas atualmente não sejam tão edificantes, podem ser a porta para leituras verdadeiramente significativas.

   Outro problema também se interpõe entre o leitor e o desejo de boas leituras. A aquisição de livros no país. Infelizmente, o preço das literaturas não é algo que anime os nossos leitores. E o culpado disso, em primeiro plano é o nosso Governo. É isso mesmo. As cargas tributárias que incidem sobre o preço dos livros é um atrativo a menos para os consumidores, e adquirir novas obras para o acervo é mais uma luta para economizar do que propriamente o desejo de devorar o conhecimento. Basta entrar numa livraria para se decepcionar com os preços. E o culpado não é o dono, ele apenas revende e tem que ter seu lucro assegurado.

   Por mais que a Internet e a tecnologia ganhem espaço, o livro jamais perderá seu atrativo e seu encanto. Agora se o brasileiro vai continuar lendo, ou despertar para esse hábito saudável, isso é incerto e só ele mesmo sabe. Mas que os nossos governantes poderiam contribuir, isso sim é certo. Basta aumentar o incentivo, baixar os impostos e fazer com que o acesso a esse bem se torne menos difícil. Talvez assim o Brasil leia mais, e lendo mais pare para pensar sobre a realidade, vindo dessa maneira a contibuir com a sua transformação.

   O caminho está apontado. Mas será que os homens de colarinho querem isso? Fica a dúvida no ar...

 Dafoe

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