sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A Loucura do Extremismo






As ideias daquele povo são por assim dizer, tão extremas que chegam às raias da burrice. É verdadeiramente uma burrice querer impor suas crenças pelo terrorismo; uma burrice travestida de ódio, hipocrisia, falsa crença e uma série de distúrbios oriundos de cabeças podres e incapazes de reconhecer que todo ser humano é igual.

É tanta carnificina estúpida que esses tolos não têm a mínima noção de que estão sendo marionetes.

Triste.

Ryback

Imagem:  Pawel Kuczynski.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Extremismo e Fundamentalismo



   Já nos cansamos de ver, ouvir e falar de notícias do além mar dando conta de que aumentou a perseguição contra os Cristãos. É realmente um caso preocupante, haja visto o fato de lá fora não haver o respeito pela fé nem pela crença dos outros.

   Creio que os leitores sabem, ou suspeitam a que tipo de pessoas me refiro.

   Uma religião ou crença que se impõe pelo medo, pela violência e pelo terror não passa da associação de um bando de covardes escondidos sob o falso pretexto dela para matar. O desrespeito a vida, totalmente propagado por essas seitas fundamentalistas, é a raiz do mal, do ódio e da intolerância.

   Assistindo ao filme PROMETHEUS fiquei a meditar o porque de "os engenheiros" desejarem tanto destruir sua criação. Quem viu o filme vai entender o que estou falando.

   A procura de uma resposta salutar parei diante da questão do fundamentalismo e do extremismo. É triste ver  pessoas tirando a vida de outras pelo mero fato destas não comungarem do mesmo credo. Reafirmo tratar-se mais de covardia do que cumprimento de leis ditas sagradas. Matar alguém por causa de sua crença é uma desculpa cruel e imbecil de homens  castrados, molestadores de criancinhas, agressores de mulheres indefesas... De pessoas mal amadas e portadoras de um complexo de dono do mundo.

   Julgam-se senhores da vida e da morte, mas não passam de marionetes de carne podre que terão o mesmo destino daqueles a quem covardemente ceifam a vida. Ou quem sabe, um outro destino, muito pior.

   Embora essa opinião não tenha nenhum peso, esses covardes matadores de cristãos terão sua recompensa. Nessa vida ou na outra.Kkkkkkkkk. Nessa mesmo, ou por que será que esses pestes vivem se acabando na base do 7.62mm e da .50mm?

   Deus sabe o que faz, a gente não sabe o que diz.

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Maximus Decimus Meridius

Nota aos Leitores e Seguidores da ACIR

Caros amigos, leitores e seguidores

   Venho hoje e só hoje - pois o tempo tem sido pouco - pedir-lhes sinceras desculpas pela não atualização desse espaço.

    Ultimamente, com a urgência de alguns projetos tive que parar de escrever, entretanto, não será por isso que deixaremos de postar algo. De hoje em diante informo que estarei esforçando-me para fazer uma postagem a cada semana. Podem aguardar.

     Certo da compreensão e do carinho com que vocês visitam esta página, espero contar com a vossa participação. É de se lamentar que alguns dos nossos colaboradores, ou seja, nossos Agentes Intelectuais também estejam na mesma situação. Ryback, Castle, Francis Ryan e Saulo de Tarso foram alguns dos que me notificaram o não envio de suas postagens.

    Espero que com o passar do tempo eles possam voltar a colaborar conosco. Eles não deixaram a ACIR, apenas me pediram "um tempo" pra arrumar a casa.

     Desde já espero contar com a compreensão de todos e se possível, com a colaboração também. Os e-mails podem ser enviados para o endereço maximus.decimusmeridius3@gmail.com

Um forte abraço a todos e até breve.

Atenciosamente,

   Maximus Decimus Meridius

sexta-feira, 5 de julho de 2013

É assim que tudo termina?





(clique para ampliar)

Imagem encontrada no Facebook e enviada por um leitor

   Será que é dessa maneira que tudo vai acabar? Um pedaço velho de ferro melado de ouro vai ofuscar a visão dos nossos combatentes? A vitória nos gramados contrasta com a derrota na saúde, na educação, na moradia e em tudo que diz respeito à cidadania e a vida digna do povo brasileiro

     

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Casey Ryback

terça-feira, 2 de julho de 2013

Brasil vence nos gramados...



   O Brasil vive o auge do seu apogeu. O povo parece ter acordado de um longo sono, cujo maior pesadelo era a inércia e a incapacidade dos poderosos de gerir a coisa pública. A saber, as manifestações pacíficas são uma oportunidade ímpar e legítima para mostrarmos aos líderes do nosso país que merecemos respeito e que estamos cansados dos desmandos e da safadeza perpetrada nos corredores do Congresso.

    A única coisa, porém, que não podemos esquecer, é que não é uma taçazinha mixuruca que irá calar-nos e impedir a fúria e o ímpeto das manifestações . Perder o foco por causa de um joguinho qualquer seria cair no cúmulo da hipocrisia. Essa vitória não tem nenhum significado prático para a soberania e o crescimento social do Brasil.

    Jogadores com camisas amarelas não nos representam. Servem somente para inflar o ego e os cofres da CBF, entidade corrupta que aliada a FIFA - outra máfia perigosa - insiste em tirar proveito do nosso País. 

    Embora hajam torcedores fanáticos que não compreendam essa verdade, a Seleção, de Brasileira tem apenas o nome e os jogadores.

    O sábio pseudocraque-comentarista Ronaldo Nazário afirmou que "copa não se faz com hospitais". Bela colocação para um ex jogador que nunca se "ferrou" em toda sua carreira futebolística. 

    Com todo respeito a quem assistiu a partida e se deliciou com a vitória, é hora de abrir os olhos para toda essa farsa em torno do futebol brasileiro. Sem comentarios.

    Ou mudamos nosso modo de pensar ou seremos eternamente conhecidos mundialmente como o País do FUTEBOL, DA CORRUPÇÃO E DAS MULHERES PELADAS.

   TENHO DITO.

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Maximus Decimus Meridius

    

sábado, 8 de junho de 2013

O Poder da Leitura

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Vamos redescobrir o poder da leitura. Leia um livro e viaje. A leitura pode nos proporcionar emoções indescritíveis e nos levar a lugares jamais imaginados. Visite uma biblioteca.

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Por Ryback

quarta-feira, 8 de maio de 2013

"Aedes sine libris est similis corpori sine spiritu"





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Em bom português traduz-se a frase do título: "Uma casa sem livros é semelhante a um corpo sem alma." 

Alguém discorda?

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Imagem encontrada no Facebook, enviada por leitor do blog e postada por Frank Castle

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Sobre a Ação dos Bandidos em Angicos e Região...


   Hoje comemoramos o Dia do Trabalhador. Um dia que já começou movimentado no meio policial. 

    Elementos fortemente armados invadiram e arrombaram os caixas eletrônicos de três agências de cidades distintas do RN.

    Na ação - totalmente sincronizada e digna de ser chamada de cinema - os criminosos ainda dificultaram a reação dos policiais do destacamento, furaram pneus de viaturas e deflagraram seus fuzis 7.62, pistolas 9mm e 380 contra as guarnições, os prédios da PM e as casas dos populares. Um caos. Verdadeiro terror.

    A que conclusão chegamos, caros amigos?

   Primeira: os bancos têm seguro. Tanto dos prédios, quanto do "santo dinheirinho" postado nos caixas que foram pelos ares;

   Segunda: bandidos que praticam ações desse porte têm melhores armamentos (fuzil 7.62 talvez FAL, pistolas 9mm e 380, espingardas calibre 12) que a PM; e além disso, agem em número superior àquilo que a SSP/RN chama de efetivo policial destacado por dia em uma cidade de interior;

   Terceira e última: policiais militares destacados em "pocilgas" chamadas de destacamentos têm família. Não têm as devidas condições de trabalho, não são valorizados da maneira que deveriam e os altos escalões da Corporação não dão a mínima para o que acontece ou deixa de acontecer no Interior.

    Logo, não somente é injusto "botar os peitos" na frente desse chumbo todo, como também é injusto sair correndo atrás desse povo depois de ações como essas. O que quero dizer é que: a polícia não vai deixar de coibir o crime. Ela simplesmente não pode se confrontar com elementos em maior número e mais bem armados que ela. Lógico que se a pessoa prestou concurso para aquela área, tem por dever cumprir o que o cargo determina. Agora, existem ocasiões em que não vale a pena derramar o sangue e dar a vida por uma causa perdida.

     Em que sentido causa perdida?

    Segurança Pública não é algo difícil de se resolver. Passa por alguns aspectos que vão além do lado social propriamente dito. É mais uma questão pessoal, e se não valorizam o pessoal que trabalha nessa área, não há como ter uma segurança pública de qualidade. Só para se ter uma ideia, os equipamentos de segurança (coletes balísticos) que a PM disponibiliza aos seus membros parecem papel diante do armamento empregado nessas ações.

    Não é somente no RN que caixas são explodidos. Esse mau está difundido em todo o Brasil. A PM jamais deixará de correr atrás desses malfeitores, todavia, perderá inutilmente sua vida aquele policial que quiser ser herói na vã tentativa de conter o ímpeto desses assaltantes. Estará deixando sua família desamparada enquanto os bancos recebem o seguro, os assaltantes torram a grana e o Governador (a) do Estado goza vida boa com o dinheiro público.

   A todos os Policiais Militares (especiais ou não), muito cuidado nessas ocorrências. Que Deus os abençõe e que lembrem sempre: a meta principal é voltar pra casa são e salvo. Isso não é covardia, mas sim prudência e percepção do modo como vocês são tratados pela Socidade e pelos seus Dirigentes. A vida é uma só.

Maximus Decimus Meridius

terça-feira, 30 de abril de 2013

GOVERNO DO RN ATRASA PAGAMENTO DOS POLICIAIS MILITARES








 O governo do Rio Grande do Norte está marcado pelo atraso.

Se não bastassem os atrasos das diárias operacionais, dos níveis desatualizados e muitos graduados e oficiais recebendo subsídios da graduação e posto anterior, chegou à vez do salário.

Isso mesmo, freqüentemente o governo do estado atrasa o pagamento dos policiais militares, e este mês de abril não foi diferente. Já são 13 horas e o dinheiro não está na conta.

Se liga RN, ano que vem é ano de eleição e a sua reeleição caminha para o atraso.

Fonte:


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Editorial do Blog:

   Palhaçada. Não há nenhuma outra palavra para designar a cachorrada que essa "senhora" está fazendo com os militares estaduais. É uma verdadeira esculhambação e uma trapaça. Correndo juros (para seu bolso) no banco, governadora? Tenha vergonha nessa cara e pague os pais de família que têm compromissos a honrar.

    Se a senhora não tem palavra, os cidadãos que depedem do Estado têm. Têm honra, compromisso e estão reféns de uma administração fajuta, incompetente e trapaceira.

   Como disse o Cb Heronides, vá pensado em reeleição...

   Vergonha, absurdo, calote, roubo...

   Só queria que chegasse uma cobrança para puder colocar o Estado e o BB "no pau" por danos morais e o que mais o advogado orientasse. Nem que demorasse um século (pelo fato da Justiça ser comprada pelo Estado) para receber, mas teria o gosto de punir gente safada sem palavra e sem escrúpulos.

Por Maximus Decimus Meridius
 

ARIANO SUASSUNA FALA SOBRE O "ATUAL FORRÓ"




‘Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!’. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma plateia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero). As outras são ‘gaia’, ‘cabaré’, e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.

Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.

Porém o culpado desta ‘desculhambação’ não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando- se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de ‘forró’, parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.

Aqui o que se autodenomina ‘forró estilizado’ continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem ‘rapariga na plateia’, alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é ‘É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!’, alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.

Ariano Suassuna


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Por Ryback

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Vergonha para a PMRN e o MPRN

12 Policiais Militares são transferidos de Assú para Afonso Bezerra



O Boletim Geral nº 065 da Polícia Militar do RN trás publicação da transferência de 12 Policiais Militares da sede do 10º BPM (Assú) para a cidade de Afonso Bezerra, região central do estado. De acordo com a publicação a movimentação é em cumprimento a uma decisão judicial da Comarca de Afonso Bezerra/RN devido a uma ação civil pública. 

Os Policiais Militares estão sem saber o critério utilizado para a transferência, já que a maioria desses militares moram na cidade de Assú e irão desfalcar o já precário efetivo de uma das cidades mais violentas do Rio Grande do Norte.  


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Nota da Redação da ACIR

   É vergonhoso para a PMRN uma situação como esta. Mas, a população norteriograndese deveria abrir os olhos e solicitar ao MP, de quem partiram essas trasferências, que o Governo do Estado convocasse em caráter de urgência os suplentes que ainda hoje esperam para ingressar nas fileiras da Gloriosa PMRN.

   Apesar de tudo, fatos como esses servem apenas para três coisas:

1ª - O MPRN é burro e não entende nada de administração. Além disso não tem coragem de bater de frente com o Estado, de onde provém os cargos e toda a máquina da Justiça. Brincar de mandão é muito fácil, mas somente com "peixe pequeno". Seria mais fácil ameaçar o trouxa do Comandante Geral com uma decisão judicial do que bater de frente com Rosalba e forçá-la a chamar os suplentes, que por sinal superam a cifra requerida pelo MP;

2ª - A cidade de Açu nunca teve nem nunca terá um representante de vergonha, ou á altura da população assuense. Um homem que preze pelo bem estar do povo que o elegeu. A grande verdade disso tudo é que, quem MANDA NA POLÍCIA SÃO OS POLÍTICOS. Não custava nada o prefeito "botar o pé no bucho" e dizer: "nenhum dos meus policiais vai deixar o 10º BPM." Ah, mas e a decisão judicial? Quem MANDA NA JUSTIÇA TAMBÉM É A POLÍTICA. Pronto, e "morria Maria Preá";

3ª - Todo prefeito das cidades onde há destacamento pertencente ao 10º BPM deveria solicitar aos sábios do MP uma decisãozinha dessas. Era pra fechar logo a 1ª CPM e deixar a sede descoberta a mercê da vagabudagem.

   Podem parecer um pouco radicais essas conclusões, mas tudo isso que acabo de falar é a pura realidade da situação. Situação essa que não chega a ser nem mesmo a ponta do iceberg. A ACIR tem informações de caráter "confidencial" a respeito da estrutura e funcionamento do 10º BPM de Açu e outras unidades do Estado, que se reveladas poderiam refletir de modo negativo para a segurança do Vale do Açu. Nada que assuste ou atente contra a honra da Corporação. Na verdade coisas das quais o MPRN tem ciência e não dá a mínima, mas que fariam a diferença para a população assuesse se fossem divulgadas e solucionadas.

   Resta agora aos policiais a sobrecarga da nova escala decorrente das transferências. E ao povo...kkkkkkkkkkkkk. Desculpem-me, mas "quem não chora, não mama." Ao povo a sensação de insegurança e os frutos dessa ação desastrosa do MP.

   E mais uma vez, viva a irresponsabilidade, a incompetência e o caos da administração pública do RN.

Frank Castle

sábado, 30 de março de 2013

Vida, Obstáculos, Resistência.


Para os que não compreendiam as minhas obrigações, tive a seguinte resposta: 

- Vocês fazem lembrar a criança que, por só ter conhecido no mundo uma forma de talha, a considera absoluta e, mais tarde, ao mudar de casa, não compreende por que deformaram e desviaram a talha essencial da sua casa. E assim, quando vês forjarem no império vizinho um homem diferente de ti, que experimenta e pensa e ama e se queixa de maneira diferente, tu perguntas a ti próprio por que é que eles deformam o homem. Daí a tua fraqueza. Não salvarás a arquitetura do teu templo, se ignorares que ela é de um desenho frágil, que ela é vitória do homem sobre a natureza. E que existem, seja onde for, quilhas mestras, pilares, arcos de abóbada e contrafortes para a sustentar. 

(...)

   A pedra que cai não sente a força que a puxa para baixo. Uma pedra só pesa quando imóvel. 

   É quando resistes, que conheces o que te move. E, para a folha entregue ao vento, deixa de haver vento, da mesma maneira que para a pedra liberta deixa de haver peso. 

   (...)

Cidadela CXLVI 

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Por Ryback