quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A Copa vem aí. E o Ensino Público...







Brasil tem pior ensino público do mundo

Brasil tem o pior ensino público do mundo, tanto ensino fundamental quanto ensino médio. Considerando que a educação do país vem sofrendo decadência nos últimos anos.

Entretanto, devemos considerar que embora muito se fale em educação no país, muito pouco realmente tem sido feito para que haja uma melhora significativa. Ou então até existam profissionais capacitados nas redes públicas, mas há um grande desinteresse por parte dos alunos, fazendo assim com que a educação entre em decadência.

Trata-se de um assunto bem polêmico e que deve ser bastante estudado antes de se formar uma possível opinião sobre o assunto. Uma vez que muitas pessoas estão envolvidas neste meio.

Incluindo professores não capacitados, alunos desinteressados em aprender, políticos corruptos que podem estar desviando a verba que seria investida na educação para suas contas particulares, enfim, uma série de fatores que contribuem para que a educação permaneça no caos em que ela se encontra.

Nestas horas é necessário que todos os envolvidos se mobilizem e contribuam de uma forma conjunta para que consigamos melhorar esse quadro em que o Brasil se encontra. 


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A pesquisa foi feita lá no estrangeiro, mas não é nem preciso ser de "outro Mundo" pra chegar a uma constatação dessas. Que houveram melhoras, ninguém nega, mas que não é como o MEC diz, aí já é outro assunto.

Por James Francis Ryan

sábado, 24 de novembro de 2012

Conheça o Patrono da ACIR e as suas Obras - Parte II

Continuamos a postagem referente a bibliografia do Patrono da ACIR. Confira mais uma obra e se puder não deixe de lê-la e apreciá-la.



Correio do Sul (1929)

Após o lançamento de O Aviador, Saint-Exupéry volta ao início de tudo para criar uma nova novela. Ele diz que desde que a história foi fluindo, a saga da correspondência vai até o hemisfério sul via Espanha, Marrocos, Mauritânia até Dakar (capital do Senegal), onde a carta toma um barco até chegar ao outro continente.

Jacques Bernis é o piloto que trafega com Latécoère (um pioneiro da aeronáutica) com a correspondência até a América do Sul. Solitário, ele se refugia dentro da cabine para escapar da monotonia da vida nos anos após a guerra. Um dia ele conhece Geneviève (Jennifer, na versão em inglês), que é casada. Bernis decide deixar seu 'casulo' e vai com ela num tipo de aventura, mas percebe que pode não funcionar em razão de ela viver com o marido. O livro é cheio de narrativas fragmentadas e amor trágico.

É, ao mesmo tempo, uma autobiografia documentada por um piloro e um conjunto de reflexões líricas no heroísmo e solidão de um aviador no início da aviação. Devemos ainda lembrar que nesses primeiros dias o homem está sozinho com as máquinas, onde ele se sente instável, inseguro, e é golpeado pelos elementos quase sempre soltos e cujos comportamentos não eram muito conhecidos, sem o rádio, sobrevoando regiões inocupadas, com mapas onde os pontos brancos ainda eram numerosos no qual cada falha poderia significar morte por uma aterrissagem mal feita ou uma arma/espada de alguma tribo Beduína

Sendo uma história vasta em poesia e metáforas, foi adaptada ao cinema por Pierre Billon em 1936 numa produção de 90 minutos que levava um gênero minimalista não muito aprovado pela crítica.

Continua...

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Por Frank Castle

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Mistério das Cotas do MEC


   Existem coisas que matutos não entendem, entretanto, na ótica matuta algumas realidades complexas ficam claras, embora não sejam essas as reais conclusões.

   Como bom matuto, mal entendedor de assuntos estratégicos e manobras de alienação das massas ouvi a alguns dias um "homem sábio" dizer que esse Sistema de Cotas do MEC tem seu lado obscuro. Pode até ser que ele esteja errado, mas aquele "sábio" levou esse pobre matuto a raciocinar.

   Ele disse que o objetivo desse Sistema não é especificamente esse que a mídia veicula. O MEC não está interessado na quantidade de alunos que ingressam nos institutos de ensino superior estaduais ou federais. Tanto faz como tanto fez. O real objetivo é "desviar a atenção da qualidade e dos investimentos no Ensino Fundamental", o ensino de base.

   Do que adianta as universidades estarem "apinhadas" de afro brasileiros, indios, pardos, pobres, alunos de escolas públicas ou o escambal se essas pessoas não tiveram uma base bem feita? Aí você me pergunta: mas Maximus, eles não prestaram vestibular como qualquer outro? Não estão lá por mérito próprio?

   Sim! Eles passaram em uma prova de múltiplas escolhas. Mas o que me garante que têm a "bagagem intelectual" suficiente para se manter dentro da universidade sem "dificuldades?"

   O que estou querendo dizer, não é que sou contra esse tal Sistema de Cotas. Mesmo que fosse contra, que poder teria para contradizê-lo de modo prático?

   O ponto que coloco é que se o Ensino Fundamental Brasileiro não fosse tão esculhambado como é, não seria preciso lançar mão de nenhum Sistema. O aluno da Escola Pública competiria sem problema algum com o de Escola Particular.

   Agora, se o MEC não se preocupa com a boa remuneração dos professores, a qualidade do Ensino Básico e os rumos da educação no País, aí é outro caso.

   Continuemos como está. Alcançamos avanços com esse Sistema? Sim, talvez. Mas a que custos? 

   Com a palavra, não o Nobre Ministro da Educação, mas a qualidade dos Profissionais saídos desses Institutos...

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Maximus Decimus Meridius

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Hipocrisia Governamental

   Países sérios discutem medidas sérias, punem pelo bem estar da população, fazem com que seja aplicada a justiça e preocupam-se com medidas que tenham significado e eficácia no desenvolvimento do cidadão e no exercício pleno da cidadania.

   Mas aqui em nosso país, a coisa desanda muito e as ações (medidas provisórias, decretos, etc) governamentais nem sempre estão voltadas para isso. País do pão e do circo, onde as bancadas governistas (mafiosos) e demais bancadas (ladrões de colarinho, batedores de carteira, surrupiadores de verbas públicas, etc, etc) não estão "nem aí para a situação do povo". Prova disso é que com tantos abacaxis (reforma política, reforma agrária...) para descascar, a nova onda agora é mudar os dizeres das notas do REAL (a pedido dos ATEUS - gente rica, de classe, que pensa.- ).

   Senhor Deus, quanta hipocrisia!

   Correm no Facebook piadinhas (de parabéns os idealizadores) e charges que cada vez mais desmoralizam-nos não somente em nível nacional, mas internacional. A melhor que já vi é aquela que sugere a mudança dos dizeres da "mãe de Toim" (conferir boa piada do comediante Zé Lezim). Ao contrário de Ordem e Progresso, por que não Pão e Circo?

   Várias outras dessas piadas de mau bom gosto circulam pela net. E como sempre, nossos dirigentes - homens e mulheres sérias e comprometidas com o bem estar próprio do Povo - estão de parabéns.

   E quem quiser acreditar ou não na existencia de Deus que fique com suas convicções, mas não se esqueça, pelo amor de Deus - ou do cão ou seja lá em quem você crê - que nosso País tem assuntos mais importantes a se resolver ao invés de ficar perdendo tempo com discussões filosóficas sem nenhum cunho prático no desenvolvimento de uma Nação que se preze e que deseje ser soberana.

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Por Saulo de Tarso

domingo, 18 de novembro de 2012

Conheça o Patrono da ACIR e as suas Obras - Parte I



Antoine de Saint Exupéry foi um piloto e escritor francês que morreu aos 44 anos. Seu primeiro livro foi publicado em 1929, mas seu sucesso internacional só foi iniciado em 1931 com a obra Vôo Noturno. A maioria de seus trabalhos é inspirada em sua experiência como piloto, uma exceção é O Pequeno Príncipe, uma história filosófica com críticas sociais e uma opinião aberta sobre a estranheza do mundo adulto.


Bibliografia

O Aviador (1926)

O Aviador é a primeira história de Saint-Exupéry, publicada na Ship Money, revista da qual o escritor francês Jean Prevost é o editor. A força da narração é vasta em vários aspectos na qual ele descreve suas impressões de ter voado ainda muito jovem. Essa experiência de vôo e as qualificações do escritor materializam o que os aviadores da época estavam vivenciando: "Cortado pelo vento das hélices, à apenas vinte metros da grama que parece voar. O piloto, um movimento de seu pulso, solta ou mantém a tempestade. O ruído aumenta agora repetidamente até se tornar uma espécie de densidão, quase sólida, onde o corpo está incluso." A materialização das impressões é notável na sua descrição da instalação do piloto no avião. Ele se sente como um centauro ao estar na máquina: "O silêncio é estranho quando você coloca o cinto e as tiras do pára-quedas, depois há o movimento dos ombros, e o seu corpo se ajusta à cabine."

Ele ainda brinca com metáforas comparando a o vento das hélices a um rio descrevendo o movimento da grama: "Cortado pelo vento das hélices, à apenas vinte metros da grama que parece voar." Mais tarde, essa descrição da sensação física do ar se torna mais forte, "Ele olha para a capa preta apoiada no céu." É exatamente essa a sensação quando você está entre os controles, cabos, pedais e a velocidade estiver alta o suficiente. Apesar de não ser um grande trabalho, 'O Aviador' já mostrava a qualidade e humanidade do escritor que mais tarde viria a atingir o universo.


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Por Frank Castle

Nota : Em virtude do tamanho do texto, esse post será dividido em algumas partes. Não percam as postagens seguintes.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Assistencialismo e Dominação

   Três assuntos dominam o cenário nacional: o julgamento do mensalão, a guerra entre PM's e o PCC e por fim a seca no Nordeste.

   Sobre esse último tema, uma única palavra: assistencialismo. Ao invés de solucionar o problema, os governos federal e estadual vão tapando o buraco com ações isoladas e direcionadas apenas a assistencia sem nenhuma finalidade de combate ao problema.

   É sempre a mesma coisa e no fim das contas o sertanejo é quem se ferra. Basta ver a situação de Israel, onde raramente chove e onde não falta nada ao povo que vive em pleno deserto na acepção da palavra.

   Não há mais nada a dizer. Basta olhar o que os governantes estão fazendo.

Ryback