quarta-feira, 5 de julho de 2017

O Sangue Inocente Jorrado nas Ruas

"Em certas situações extremas, a Lei é inadequada..."
O Justiceiro

   Dia após dia o Crime Organizado avança, ganha terreno, intimida, afronta e mata os Agentes da Lei. Acuados, sem a devida proteção do Estado o sangue de Policiais Civis e Militares se juntam ao de inocentes mortos nessa guerra brutal que todos os dias ceifa a vida de milhares de pais e mães de família. E nos seus gabinetes Senadores, Deputados, Governadores, Juízes e Promotores assistem de camarote a enxurrada de sangue. Coniventes, calados, omissos.

   Imaginam eles - por contar com total aparato - que o mal não baterá suas portas. E de certo modo, irá demorar muito, pois quem em primeira instância beneficia Criminosos, senão nossos Governantes e os Homens de Toga? São Juízes e Promotores, Direitos Humanos, Advogados; a própria OAB, os Senadores da República. São os Promotores do Crime no Brasil. 

   Até agora só o sangue de cidadãos está jorrando aos montes, nas calçadas, parques, nos mais recônditos recantos de nosso País tão maculado. Muito sangue será ainda derramado, mas não tardará para que a Navalha chegue aos verdadeiros responsáveis pela matança... E queira Deus que Eles abram os olhos a tempo, pois certa vez disse Brecht:

"Primeiro levaram os negros, Mas não me importei com isso.
Eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários,Mas não me importei com isso
Eu também não era operário.
Depois prenderam os miseráveis, Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável.
Depois agarraram uns desempregados, Mas como tenho meu emprego
Também não me importei.
Agora estão me levando, Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém,
Ninguém se importa comigo.

(...) 

James Francis Ryan

sábado, 1 de julho de 2017

Banalização da Vida Humana



Diante de tantas desgraças que vemos noticiadas em jornais, revistas e demais meios de comunicação,  as dúvidas ficam pairando no ar: o que está acontecendo com o ser humano ultimamente? Por que vidas estão sendo tiradas de um modo tão banal?
   
Questionarmo-nos sobre a morte é algo natural. Saber que morreremos, mais natural ainda; entretanto, nos últimos dias temos nos deparado com mortes que simplesmente nos fazem refletir. Mais que isso, refletir sobre o valor da vida humana na atual conjuntura da nossa sociedade, tão maculada por mortes violentas que mancham nossa nação com o sangue de culpados e inocentes, justos e injustos, grandes e pequenos; mas pequenos, é claro, pois os grandes estão ainda encastelados em suas fortalezas, escondidos em seus carros blindados e suas mordomias... Não se sabe até quando.
 
   Quando paramos para pensar, chegamos a triste conclusão que hoje se mata por brincadeira. Uma análise superficial dessa situação talvez aponte para outras motivações como: envolvimento com drogas, acertos de contas, roubos, desafetos, vingança ou qualquer outro motivo torpe que leve alguém a ceifar a vida de seu semelhante.
 
   Por trás desses crimes violentos sempre haverá uma motivação, todavia uma coisa fica clara: poucas pessoas hoje buscam resolver suas diferenças de modo pacífico, ao passo de que muitas, ao contrário, preferem as armas. Preferem eliminar definitivamente aquele ou aquela que se interpõe em seu caminho. Uma faca, um revólver, uma espingarda, um pedaço de pau ou mesmo uma pedra. Isso é o bastante para resolver um problema qualquer, e assim mais uma vida é ceifada.
 
   Desde que o mundo é mundo, o homicídio sempre existiu. O que se coloca em questão aqui, é o fato de que na sociedade atual, mais do que nunca ele vem sendo perpetrado com frequência. E cada vez mais alarmante. A vida humana parece ter perdido o seu valor por completo, e a banalização desta tem se tornado algo natural.
 
   Questiona-se onde iremos parar. Até quando as pessoas irão continuar a tirar a vida de seus semelhantes apenas por diversão, ou simplesmente por esporte? Olhemos para os noticiários, para as publicações, para os meios de comunicações e veremos um rio de sangue todos os dias.

(...)

Dafoe