sexta-feira, 22 de abril de 2011

O Brasil e as Armas de Fogo


"Armas não matam pessoas, pessoas matam pessoas."

   O Massacre de Realengo reacendeu uma antiga polêmica: o desarmamento. Um assunto que traz a tona questionamentos infindavéis sobre a utilidade e a letalidade das armas de fogo, mas também sobre o modo como o Governo Brasileiro vem tratando os seus cidadãos.

   Temos que pensar inicialmente, que por trás do primeiro plebiscito, haviam não interesses humanísticos, mas financeiros. Fábricas de produção de armamento estavam envolvidas em todo o processo visando assim interesses meramente particulares, pois ninguém dá a mínima às estatísticas referentes a morte por armas de fogo no Brasil. Quem disser que se importa - e principalmente se for político - está mentido. Agora com a repercussão da tragédia, voltaram a falar em desarmar a população, mas o que não se mostra, é que na realidade quem tá com armas não é a "gente de bem", e sim a marginalidade. Aquelas armas que porventura o cidadão tinha em casa, ele já entregou ao Governo na "primeira leva" do desarmamento.

   Ao invés de promover uma nova campanha, nossos parlamentares não estão visado o bem do povo, mas seu enriquecimento ilícito. Parem para pensar. Uma campanha como essa precisa de divulgação, de marketing. E esse tipo de coisa custa muito dinheiro, principalmente se conta com o apoio da mídia. Isso mesmo caro leitor, você acha que essas campanhas são veiculadas na grande mídia de graça? Pensando nisso é que os nossos gênios do Planalto estão com essa idéia. Simplesmente desviar dinheiro com o pretexto de ajudar a população, quando deviam estar equipando e dando condições a Polícia Federal para fiscalizar as fronteiras.

   É nas fronteiras que está o problema das armas, é por elas que todo o armamaneto entra e vai parar nas mãos de traficantes e contrabandistas e não nas dos cidadãos. Mesmo assim, o Governo quer tirar mais uma vez o direito do cidadão possuir uma arma. Insistindo nessa postura, os políticos que estão por trás dessa idéia,  querem que somente bandidos tenham armas. Tirar as armas das mãos do povo, se é que ele ainda tem alguma, e não fazer nada para conter o contrabando das fronteiras, é o mesmo que pôr a corda no pescoço do inocente.

   Infelizmente, nesse país não podemos esperar nada de futuro que venha dos nossos políticos. E seremos eternos reféns da bandidagem e do descaso do poder público, que espera que um maníaco mate criancinhas inocentes para se mobilizar, mas quando se mobiliza, não faz nada que se preste. Esses são os nossos políticos, essas são as idéias dos nossos dirigentes.

Fox Sierra Commando

Um comentário:

  1. O problema é que NÓS é que os elegemos!
    Quantos de nós estariam dispostos a mudar esta situação? Como?
    Votando certo ou indo às armas e distituindo-os do poder?
    Mas, será que existem pessoas de bem dispostas a se doarem pelo povo?
    O nosso povo faminto, analfabeto e corrupto está preparado para viver uma democracia?
    O que é democracia? Com certeza não é o que vivemos.
    Quanto às armas, acho que cada cidadão de bem deveria ser obrigado a portar a sua em defesa própria e da sua família.
    E para cada bandido morto, o agente da lei deveria ser condecorado e não punido.
    Aí o marginal pensaria duas vezes antes de tirar uma vida por um par de tênis.

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