segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O Nascimento do Justiceiro

"Em certas situações extremas a lei é inadequada. Para inibir sua inadequação é preciso agir fora da lei, para fazer a justiça natural. Vingança não é um motivo valido, vingança é uma resposta emocional. Não, não é vingança, é punição."


  
   Há quem diga que a Justiça é igual para todos, que não faça distinção entre ricos e pobres e que sua balança nunca "penda" nem para um lado nem para outro. Mas estamos cansados de ver a Justiça falhar. Essencialmente a Justiça Brasileira, que acoberta corruptos, passa a mão na cabeça de ricos e pune severamente aqueles que não têm os devidos recursos em suas mãos.
   Não é justo confiar suas cartas num magistrado, e no fim das contas saber que ele não está nem aí para executar a Lei como devia. Tornou-se comum ver a impunidade judiciária e o descaso com que a magistratura legisla em nosso país.
   Estupradores, assassinos, corruptos, estelionatários, ladrões, traficantes e uma série de outros transgressores; todos acham uma brecha na Lei. "Habeas Corpus", "livramento de flagrante", "indulto", "bons antecedentes" e outras brechas. Tudo feito para acobertar malfeitores, e para acabar; um conjunto de Juízes, Promotores, Desembargadores, Ministros e Senhores da Lei. Todos com um parecer a favor do erro.
   Embora haja aqueles que não se corrompem e buscam fechar as brechas existentes, o sentimento de impunidade gera uma espécie de insatisfação e desconfiança com relação à Justiça. Nasce no interior do simples cidadão o sentimento da insatisfação, e a sombra do Justiceiro paira sobre ele. A vontade de fazer justiça com as próprias mãos.
   Justiça que deveria começar pelos grandes escalões. A chuva cai de cima para baixo, não de baixo para cima. Surge a vontade de eliminar os agentes corruptos, aqueles que corrompem a Lei e geram as "inadequações." Arrancar a faixa hipócrita da visão da Justiça. E logo depois, ajustar a balança, exterminando impiedosamente aqueles que transgridem a Lei, semeam o terror e causam toda espécie de desgraça no seio da Sociedade. E isso pode ser feito lançando-se mão das táticas mais infalíveis de combate ao crime e a inadequação da lei.
   Jamais seria vingança, mas sim a aplicação correta da pena. A verdadeira face da Justiça, o expurgo dos que mancham os átrios sagrados da Sociedade a concretização dos ideais verdadeiramente justos. O fim da injustiça; o fim da impunidade, e no fim das contas: a punição.

Castle 

Nenhum comentário:

Postar um comentário