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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dois Pesos, Duas Medidas

   O hipócrita é aquele que vive de aparências, escondendo-se por trás de uma face que não é sua. Vive iludindo os outros com discursos galantes e palavras escolhidas, mas suas ações denunciam o que ele é, embora a máscara sob a qual se esconda seja difícil de ser percebida.

   Nossa Sociedade em si, é hipócrita. Uma Sociedade  cuja filosofia de vida é baseada única e exclusivamente no consumo e onde "a noção infantil de que todas as nossas vontades devem ser satisfeitas." Essa sem dúvida é uma sociedade que exclui e que julga o indivíduo de acordo com suas posses ou mesmo pela cara. Pelo mero jeito como o cidadão se veste ou aparenta ser.

   Verdadeiramente vivemos num mundo onde imperam dois pesos e duas medidas. Onde cada pessoa vale o que tem, mas não o que é. Quantos não são os casos onde a pessoa é excluída pelo simples fato de pertencer a uma classe desfavorecida? Em todos os meios existem essas discriminações. Da política à religião; da saúde à educação. Ninguém está livre de sofrer com a hipocrisia social que só enxerga as posses e exclui o indivíduo.

   Não deveria ser assim, e há pessoas que embora fazendo parte dos altos círculos combatem essa hipocrisia. Um número pequeno, mas significativo e verdadeiro. São pessoas honestas, humildes e que têm uma visão clara a respeito das riquezas e das futilidades da vida. Lembram que nessa vida tudo passa, que cada um recebe sua recompensa conforme suas ações. São verdadeiros seres humanos, pois não deixaram se corromper pelo poder e o dinheiro. E é de pessoas assim que a nossa sociedade está carente.

   Peço licença a Ana Maria Machado para usar suas sábias palavras, ela nos ensina que "a moral elementar e eficaz, aquela que permitiu que se vivesse em sociedade, no fundo se resume a algumas coisas bem simples: saber se colocar no lugar do outro, reconhecer os direitos e os deveres de cada um, respeitar esses limites, não fazer aos outros o que não gostaríamos de que nos fizessem. Parece infantil e ingênuo, mas é apenas condição básica e elementar do humano." Simples não?

   Talvez observando esses simples aspectos poderíamos mudar esse quadro, e assim não teríamos tanta hipocrisia e discriminação. E consequentemenente, diminuiríamos o uso dos dois pesos e das duas medidas. Podemos mudar isso. É só querer.
 Frank Castle

sábado, 27 de agosto de 2011

Justiça Corrompida Vs Justiceiro



    Uma abordagem clara, precisa e cirúrgica. Algo errado em questões de conceitos. A teoria da Justiça e do Justiceiro. Contrário aos conceitos errôneos, aprendamos e façamos a distinção; para que assim possamos compreender o porquê das minhas colocações.
   
   Segundo o Aurélio, Justiça é " 1.a virtude de dar a cada um aquilo que é seu.2.A faculdade de julgar segundo o direito e melhor consciência" ; e Justiceiro: 1. "amante da justiça. 2. rigoroso na aplicação da lei, imparcial, inflexível."
   
   Apresentadas as devidas definições, apresentemos a questão; um caso recente que mancha ainda mais a Justiça Brasileira, tão maculada e má representada por uma elite de Ministros, Juízes, Desembargadores, Promotores e outros tantos que fazem desta Instituição uma vergonha para o nosso país.
   
   Recentemente, foi descoberto um caso em que Promotores extorquiam pessoas ditas "grandes" para impedir investigações, atrasar procedimentos e engavetar processos. Não que isso seja novidade, contudo, o que nós esperamos da Justiça é que ela seja capaz de "julgar segundo o direito e melhor consciência"; todavia, não é o que vemos nesse caso.
   
   O direito para esses magistrados não se traduz no rigor da Lei, mas no quanto o delituoso pode pagar para que eles continuem com a "venda" nos olhos e a espada descansada sobre as coxas. Não é a toa que esse seja o Símbolo da Justiça Brasileira. ( Basta ver acima a imagem)
   
   É só o que vemos em nosso país, sem falar no "bate boca" entre Ministros do STF há alguns anos atrás. Vergonha. E agora, Promotores extorquindo corruptos para "desacelerar" processos. Abutres que sugam o sangue dos brasileiros com salários exorbitantes, vindos de impostos e mais impostos; e que nunca se satisfazem e por isso envergonham-nos com suas práticas.
   
   Um indício forte de que a limpeza deveria começar por cima. Uma pura hipocrisia o desejo de construir uma Sociedade mais justa enjaulando o "pé rapado" e o "ladrão de galinha", enquanto os "homens e mulheres do martelo e da capa preta" estão corrompidos, com a "venda" nos olhos e a espada repousando sobre as coxas, recebendo propina de políticos e de todos os que puderem oferecer-lhes boas somas. Vergonhoso.
   
   Urge a figura do "amante da justiça". Daquele que aplique com rigor a Lei, que seja inflexível e imparcial. Que julgue de olhos abertos e que impunhe a espada da maneira correta. Que apague a caricatura de Justiça de nosso país e que ponha essa corja de sanguessugas atrás das grades, sem  se importar com "diplomas" ou muito menos se têm foro especial ou o escambal.
   
   É isso, ou continuaremos a presenciar esses fatos vergonhosos que mancham a nação brasileira e degradam mais e mais a imagem do Povo Brasileiro.
   
   Vamos para frente. Caminhemos e sem dúvida alguma veremos que nada será feito. Esses corruptos de toga ficarão impunes e mais uma vez seremos motivo de "chacota" no mundo inteiro: um país sem justiça, onde as autoridades "máximas" se regalam a base de dinheiro sujo e onde tudo termina sempre em pizza.

(...)

Castle

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Os Magistrados na Linha de Tiro

   O Brasil por excelência, é um país corrupto. Quem espera que a corrupção vem de baixo engana-se. Ela vem do alto. Dos altos escalões e as demais sebozeiras são decorrentes das ações de quem está no alto.

   A morte brutal da juíza Patrícia Acioli é a prova concreta de que nesse país a coisa anda fora dos eixos, não porque a justiça não seja feita, mas porque a própria justiça está corrompida e não vale a pena dar a vida por ela. Os sinceros pêsames a família, mas a fama de "juíza de linha dura" apenas granjeou à nobre juíza os vinte tantos tiros de que ela foi alvo.

   Dar a vida por uma causa justa é uma boa prática, mas dar a vida por uma instituição decaída e falida é, com as devidas ressalvas, pura burrice. Quem é que não sabe a Justiça Brasileira é falha? Qual o juíz que não sabe que as leis que ele tanto preza são vazias?

   Voltando ao mérito da questão, não vale a pena bater de frente com a bandidagem e os poderosos do crime, pois eles têm por trás de si alguém maior que eles. Seja voce policial, juiz ou o escambal, a verdade é uma só. Sabe por quê? O Estado negligencia suas responsabilidades negando ao cidadão os serviços essenciais como saúde, educação, moradia e segurança. E o resultado é esse. Agora, besta é quem se mete com as cobaias dessa experiência estatal.

   Pode parecer covardia, mas por que o juiz e o policial tem a que assumir a responsabilidade pelas "merdas do Estado"?

   Deus os livre, mas muitos magistrados e policiais ainda irão tombar se continuarem caindo na besteira de serem "linhas duras" e encarar o crime com "todo rigor". O cerol da bandidagem é resistente e corta tudo que encontra pela frente, e o pior é que o Estado está "cagando" para essa verdade. Coragem é essencial, e continuar prendendo e punindo a escória da sociedade é preciso. Mas ir às raias da severidade e se expor aos extremos é burrice. A justiça é falha e o Estado é corrompido. E além disso, tudo o que sobe um dia desce.

   Vamos abrir os olhos e cobrar mais ações do Estado, como melhorias em educação, saúde, moradia, segurança pública e emprego para o povo. Ou continuaremos a ver as cenas de fuzilamento gratuito se repetirem pelas ruas das nossas cidades, pois o crime só abunda onde o Estado se esquece de atuar.

Frank Castle

segunda-feira, 13 de junho de 2011

As Múltiplas Manobras do Congresso Nacional

 
   Pasmem se quiser, mas no dia 5/7/2011 entrará em vigor mais uma pérola dos nossos Congressistas. Trata-se da Lei 12.403/11, que foi votada tanto na Câmara como no Senado e por fim sancionada pela então Presidente da República Federativa do Brasil, Dilma Roussef.

   Esta é mais uma lei que se vota e se aprova na surdina. Na calada da noite, como agem os bandidos que a partir de julho passarão a ser acobertados por ela. Pois foi dessa forma que deputados e senadores aprovaram a Lei da Impunidade. Sem que nenhum brasileiro fosse consultado, nossos representantes esculhambaram de vez o já fracassado sistema judiciário brasileiro e insignificante Código de Processo Penal.

   Para entender melhor a nova lei, crimes com penas de até quatro anos deixam de ser punidos com prisão. Para isso foram criadas nove medidas para que o infrator da lei saia impune de sua ação delituosa. Várias outras medidas foram tomadas para que a vagabundagem seja beneficiada. Tudo, entretanto, sob o falso pretexto de desafogar as cadeias e acelerar decisões judiciais.

   É numa hora como essa que vemos que o Supremo Tribunal Federal não passa de uma piada. E que a Justiça Brasileira não só é falha e corrupta, mas está completamente mancomunada com os Poderosos do Senado e da Câmara. Para se posicionar sobre os direitos dos Homossexuais aparecem milhares de Ministros do STF, mas para vetar uma lei como essa, dois ou três magistrados. Deixou de ser vergonha acoberta o crime no Brasil. O próprio Poder Público está corrompido em suas entranhas.

   Manobras como essas que vemos atestam o nível dos nossos parlamentares, e não somente deles, mas dos nossos Juízes, Promotores e Ministros do STF. A adesão dessas pessoas a leis absurdas e completamente inadmissíveis são a prova de que eles estão legislando para si, e não para o povo brasileiro. Não para o cidadão que todos os dias derrama seu suor para pôr em sua mesa o pão de cada dia.

   Os crimes cometidos por membros da classe alta estão crescendo. Agora são filhos de advogados, médicos, empresários, juízes e outras autoridades que estão cometendo crimes. E com o rigor da Lei Penal os pais vêem que não podem brincar. Assim, para livrar a cara de seus entes, lançam projetos absurdos e os aprovam. Tudo para acobertar os queridinhos. Não é a toa que o crime de Formação de Quadrilhas é um alvo dessa nova Lei.

   É preciso dar um basta em leis desse tipo. Precisamos abrir nossos olhos e enxergar as manobras dos parlamentares brasileiros. Manobras estas que visam apenas s interesses de um grupo seleto. É isso ou veremos essa Nação afundar-se completamente na bandidagem e na impunidade.

   Ou tomamos as rédeas da situação repudiando a Lei da Impunidade, ou veremos o surgimento de Justiceiros. E isso será pior do que tudo, pois todo cidadão que se sentir injustiçado irá querer fazer justiça com as próprias. E só Deus sabe onde iremos parar...

 Frank Castle

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Enfim, Justiça?!

  
   Após dez anos de impunidade, o jornalista Pimenta Neves irá para atrás das grades. Mas quanto tempo ele ficará lá, isso é incerto. Vai que os mesmos ministros do STF que decretaram sua prisão, mudem de opinião e lhe conceda mais um "habeas corpus" e tudo vai por água a baixo.

   Fatos como esse atestam de um modo claro o proceder da Justiça Brasileira. O quanto ela é lenta e propensa a dar privilégios às classes sociais mais abastadas. Ou será que se o assassino da jornalista Sandra Gomide não tivesse dinheiro ele tava livre até agora? Todo o tempo em que esteve livre ele zombou da Justiça, se é que ela existe no Brasil.

   Não só ele, mas muitos zombam do sistema judiciário brasileiro. Falido, lento, corrompido e completamente manipulado por uma Sociedade Capitalista onde a lei do dinheiro impera, e onde juízes e promotores condenam ou deixam de condenar apenas olhando para a cara e para a conta bancária do réu.

   A família da jornalista assassinada talvez agora se sinta justiçada. Mas uma coisa que não deve passar despercebida aos nossos olhos é a lentidão e a vergonha da Justiça desse país. Uma Justiça que espera que o crime prescreva para punir o acusado. Talvez fosse isso que os juízes, promotores e advogados tanto queriam fazer. Quanto tempo esse criminoso irá passar atrás das grades? Mistério.

   Mas uma coisa todos nós sabemos. E morreremos sem que essa realidade mude. No Brasil a Lei e a Justiça só prevalece para punir "ladrão de galinha" e "pé rapado", e dar privilégios a quem tem com que gastar com ela. Algum ministro do Supremo, juíz ou promotor me prova o contrário? Eu espero.

 Frank Castle

   

sábado, 30 de abril de 2011

A Justa Justiça do STF


   O Supremo Tribunal Federal devia ser o âmbito pleno da Justiça no Brasil. Se é Supremo, está acima de alguma coisa. Deveria ser imune a influências políticas, e tomar decisões verdadeiramente concisas. Ele deveria ser o centro, o exemplo daquilo que é justo e correto, mas não é isso que vemos.

   Inúmeras controvérsias envolvendo ministros do Supremo. Leis absurdas, leis corretas e leis que poderiam mudar o país. E chegando no  STF a coisa muda de face. Ao invés de ser o centro da promoção da justiça no solo brasileiro, esse local se tornou o centro de controvérsias, polêmicas e vergonhas. Brigas entre ministros, bate bocas sem sentido e a pior das insanidades: a defensoria de grandes e poderosos. O STF só serve para isso.

   Raras vezes vamos ver os nossos ministros defender um pequenino. Agora Habeas Corpus para banqueiros, promotores corruptos, senadores mensaleiros, governadores que passaram a perna no Estado. Uma triste conclusão, mas na realidade no Brasil só há justiça para pobres e pessoas que não têm como pagar um advogado para se livrar de acusações. A Lei só é aplicada com rigor quando aquele que está sob o seu peso, não tem condições financeiras. As provas estão na cara. De onde veio a soltura de Deborah Guerner? O que essa promotora de justiça fez? Quem foi o ministro que assinou a libertação dessa digna senhora? 

   Infelizmente, somos forçados a constatar essa triste realidade. Não convém mostrar mais erros; pois escremento é assim, quanto mais se mexe,mais a coisa fede. A Justiça no Brasil só legisla a favor de poderosos e corruptos criminosos, e o nosso Supremo Tribunal está aí para provar que não estou mentindo. E não é de nos admirar, pois foram eles que os colocaram lá, no poder. Logo, se os nobres ministros chegaram a esse cargo por meio de políticos, o que nos garante que nõ deviam favores? E nesse país, a gente já sabe com a coisa funciona. Teve uns bons maços de notas de R$ 100.00 no bolso, e uma maletinha cheia, o Habeas Corpus tá garantido.

   Essa é a Justiça Brasileira, e esse é o modo como os nossos juízes tratam os brasileiros. Se você é "peixe grande", tem influência em Brasília ou apenas conhece alguém que é conhecido de outro alguém, e esse outro alguém tem bolsos cheios, então você tá garantido. Não se preocupe. A Justiça continuará cega e com certeza em breve você estará livre para continuar perpetrando seus crimes. Garantia do Supremo Tribunal Federal. Falou, tá falado. Com nossos ministros, é prego batido, ponta virada!

Frank Castle

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A Psiquiatria a Serviço da Injustiça


   A Psiquiatria é um "ramo da medicina que trata das doenças mentais". Deveria ser utilizada para fins benéficos, mas está sendo usada por pessoas de má fé para ludibriar a Justiça. Escândalo recente denunciado por telejornais de todo Brasil apontam para essa prática. Porém o que mais suja a imagem de nossa Pátria, é que uma promotora de justiça, que é investigada por fraudes e interferências nas investigações, para se livrar das acusações, contrata um psiquiatra para ensiná-la a se fazer de bipolar.

   Foi o que fez a digníssima Deborah Guerner para passar a perna na Justiça Brasileira, da qual é promotora. Como se não bastasse ter tomado parte no mensalão de um dos partidos políticos mais sérios e corretos da Nação (que o diga seus integrantes) essa promotorazinha de araque, não tendo o que fazer - ou já conhecendo como as coisas funcionam nas esferas do Poder Público - contratou um doutor. Isso mesmo, mas não foi um doutor qualquer, foi um "doutor de cabeça". Um psiquiatra. E não pensem que ela estava preocupada com a integridade mental. Ela queria mesmo era se livrar da condenação. E o bom doutor ensinou direitinho, uma pena que a casa caiu, meretíssima.

   Casos como esses me fazem refletir. Se ela fosse mesmo bipolar, estaria livre? Talvez sim, pois quem disse que louco pode fazer alguma coisa errada? Ah, louco não trama fraudes, louco ou bipolar não rouba dinheiro público. Bipolares são presas fáceis de estelionatários, e caem com facilidade na lábia de homens de colarinho branco. Em suma, se porventura, cairem nas malhas da Justiça, são inimputáveis. Como nossos jovens infratores, que roubam, matam e juízes e promotores passam a mão em suas cabeças. No pensamento astuto da investigada, aqueles que sofrem de doenças mentais não são capazes de atrapalhar investigações, muito menos beneficiar corruptos.

   Foi o que pensou, a senhora Guerner, que estava atrapalhando as investigações. Foi afastada do cargo, mas continuou a receber seus proventos, e ainda quis ludibriar sua corja. Um belo papel para um promotor público da República Federativa do Brasil. Um exemplo de como nosso Poder Público é incorruptível, e do modo como a Psiquiatria vem sendo aplicada nessas terras.

   Não viessem essas provas a público, e a coisa mais uma vez terminariam em pizza. Assim como inúmeras investigações que foram pelo ralo por causa de interferências dos próprios responsáveis por elas. Vamos ficar de olho. Só esperamos que o Conselho Regional de Psiquiatria puna esse profissional, e que o Ministério Público dê a essa promotora o que ela merece. Que ela pague por seus erros, assim como todos os "ladrões de galinha" estão pagando, ou seremos obrigados a constatar que essa Justiça só vale pra quem é peixe pequeno.

 Frank Castle

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Pérolas da Lei Brasileira


   Com base no Código de Processo Penal Brasileiro,  a prisão em flagrante "é uma prisão que consiste na restrição da liberdade de alguém, independente de ordem judicial, possuindo natureza cautelar, desde que esse alguém esteja cometendo ou tenha acabado de cometer uma infração penal ou esteja em situação semelhante prevista nos incisos III e IV, do Art. 302, do CPP. É uma forma de autodefesa da Sociedade." (cf. http://www.algosobre.com.br/nocoes-basicas-pm/prisao-em-flagrante.html)

   Isso é o que está escrito na Lei, e ela traz ainda mais coisas que na sua maioria, são para o benefício não do cidadão de bem, mas do criminoso que está atento aos artigos e incisos que o acoberta. Por isso o grande "calcanhar de Aquiles" da Lei é a a questão da PRISÃO EM FLAGRANTE. Amparados na Lei grande parte dos bandidos têm feito muitos estragos na Sociedade que criou esse mecanismo. É injusto pôr atrás das grades uma pessoa inocente, mas injustiça maior é deixar livre aquele que tirou a vida de seu semelhante. Aí está o pecado da Lei. Prestem atenção no caso que se segue.

  O indivíduo, por um motivo fútil ou coisa ainda pior, tira a vida de outra pessoa. O homicídio no Brasil tornou-se praticamente uma praga, e a Lei Brasileira continua acobertando essa situação. Prossigamos com o caso: após a prática delituosa, o homicida se evade do local na tentativa de "livrar o flagrante"; e passada as 24 horas, apresenta-se com um advogado na Delegacia mais próxima e tudo certo. Se for réu primário, com certeza vai responder em liberdade, e se o advogado for bom, aí é que não pega nada. E a família da vítima? E o sentimento de justiça?

   É dessa maneira que a malandragem age. Não vale a pena apresentar casos em que as coisas ocorrem nesse mesmo padrão. E a justiça? Só aquela feita com as próprias mãos, pois a verdadeira justiça não existe e é melhor esperar pela Divina ou mesmo por aquela  que podemos fazer nós mesmos. Aí, é só agir nos mesmos padrões em que o "elemento" agiu. E dá tudo certo. Lógico que não sou jurista, e que posso estar cometendo um grave erro ao escrever essas coisas, mas só um cego não vê que nosso sistema penal não dá a mínima para uma reforma nos Códigos Penais do País. Agora, fazer Reformas nas Normas Ortográficas todos querem e fazem, quando o que deveria ser reformado continua pior do que estava outrora.

   Leis como essas atestam mais uma vez o modo como a elite no poder trata os seus subordinados. Se não houverem mudanças verdadeiramente significativas, para sempre teremos o sentimento de insatisfação e de impunidade. A criminalidade continuará a perpetrar seus desmandos, e continuaremos a acreditar que só existe Justiça nessa Nação para punir pobres e desvalidos. Nada a mais, nada a menos; simplesmente, um descaso. Uma vergonha para o nosso judiciário.

(...)

Frank Castle 

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Como produzir um Assassino






   Passada a tempestade é que se pode analisar seus estragos. É comum estudar as conseqüências, para assim se chegar às reais motivações da causa. Difícil mesmo é compreender a mente humana e as complexas conexões cerebrais que motivam um indivíduo a agir de determinada maneira. Psicólogos, psiquiatras e estudiosos. Todos têm uma tese, para as câmeras, que se diga de passagem.

   Vamos então, à receita de como fabricar um assassino, um matador, um psicopata, um franco atirador, um treslocado, um covarde; enfim, um indivíduo nocivo à Sociedade.

   Primeiro, escolha uma pessoa do meio da multidão. De preferência  alguém que viva nas sombras, "que sente sempre lá no fundão", que nunca abra a boca para se defender de suas gozações e que seja tido como o "Zé Mané" do grupo. Feita a escolha, comece a incurralá-lo, escarneça dele, "mangue", exponhá-o ao ridículo diante de todos, zombe de suas qualidades, sua posição social. Esfreguem em sua cara que ele não passa de um "zero a esquerda" e que nunca será capaz de construir nada na vida.

   Continue o escarnecimento, e se possível, leve-o a desenvolver um quadro clínico de depressão ou um outro tipo qualquer de patologia relacionada a mente. Cerque esse indivíduo por todos os lados. Faça-o sentir-se o coitadinho; vez por outra troque a agressão verbal e psicológica pela agressão física. Deixe-o totalmente por baixo, fira-o no seu sentimento de masculinidade ou feminilidade, infernize a vida desse ou dessa miseravél. Faça dele ou dela um palhaço para divertir seu circulo de amizades.

   Pronto. Meio caminho andado. Esse será o empurrãozinho que faltava. A Sociedade se encarregará do resto, ela dará os motivos restantes. E se esse indivíduo tiver mais um pouco de predisposição, basta um motivo e o estopim irá estourar. Lógico que quando ele completar essa transformação você terá medo e não compreenderá de onde veio a pancada que o atinge. Você dirá que nada justifica a ação impetrada por esse indivíduo. E de certa forma, você estará certo, pois ele deveria ser forte o suficiente para não sucumbir ao fracasso.

   Na sorte, ele não te levará para o "olho da tempestade", nem um parente seu com ele. Na sorte. Isso não é a garantia de que você estará livre do rastro da destruição. E dependendo do quadro psiquiátrico e da predisposição assassina latente, você terá o gostinho de ver esse alguém por trás das grades. Entretanto, na maioria das vezes, o veremos imerso em uma poça de sangue. Com a massa encefálica misturada aos cadavéres de suas vítimas. E não haverá volta, ficando atrás dele a revolta e a pergunta que não quer calar: por quê?

   Essa será a hora de revisar atos e conceitos, e a hora de aparecerem os doutores, cientistas e tudo o que de mais hipócrita a Sociedade comporta. Tudo para explicar uma ação que podia ser evitada se aquele indivíduo tivesse sido "visto" por aqueles que o oprimiram e deram-lhe as armas ideológicas para agir assim.

   Nada justifica alguém armar-se até os dentes, matar inocentes e depois se matar. Mas, como dizia um amigo de longa data, "se um homem, em seu sótão, alimentar no peito um desejo bastante forte, ele poderá, daí, incendiar o mundo."

   Então, muito cuidado com o modo como estamos tratando nossos semelhantes. O aviso foi dado, e por favor, não ensaiem essa receita.

Frank Castle 

quinta-feira, 24 de março de 2011

Bandidos Fardados - Uma mancha na Corporação



   Estourou na mídia mais um vergonha para a classe policial militar. Fatos ocorridos no Estado do Amazonas no ano passado - perpetrados por bandidos fardados - mancham mais uma vez a Briosa Corporação Amazonense, mas nos trazem uma profunda reflexão a respeito dessa profissão tão complexa.
   Em última análise, a vida humana tem seu valor, e por mais que o ser vivente seja um traficante, "soldado do tráfico", ou qualquer outro tipo de desajustado social, ele merece viver. Desde que em suas práticas não ponha vidas inocentes em risco, e que em ações policiais não receba as autoridades à bala, nenhum criminoso deve ter sua vida ceifada; pois, nós Policiais Militares não somos juízes e nem aplicamos penas capitais. Não é essa a nossa função, e todos aqueles que pensam que nossa missão é esta, estão incorrendo em crime. Uma coisa é entrarmos em confronto e matar, outra é matar indiscriminadamente como se estivéssemos cumprindo uma missão divina.
    Assim procederam no ano passado alguns "desajustados" da PMAM, mais precisamente da Força Tática (FT) daquela Corporação. Em abordagem ao que eles disseram ser um "soldado do tráfico", cometeram algumas irregularidades dignas apenas de bandidos. Como se não bastasse aquele "velho corretivo", e a humilhação explícita ao indivíduo abordado, ainda teve um "mental" que efetuou disparos contra a vítima. Pura covardia gratuita.
    Mas, como "vaso ruim não quebra fácil"(nada contra o imputado), o indivíduo sobreviveu. Foi socorrido, pelos próprios agressores e após ser cirurgiado sobreviveu aos ferimentos. E para tristeza dos "meliantes fardados", tudo foi gravado por sabe lá Deus quem. Então, após meses de impunidade, os fatos vêm a tona e a "merda é jogada no ventilador."
    Se esses maus policiais vão ou não ser punidos, cabe apenas à Corporação ou ao corporativismo. Quem sou eu para julgar, todavia, gostaria somente, de trazer a tona algumas reflexões a respeito da conduta delituosa desses camaradas. A primeira coisa: esse não é o tratamento adequado a ninguém, temos filhos e eles podem ser confundidos e antes que diga que é filho de PM, a pêia já deve ter comido de esmola. A segunda: um vagabundo só deve ser neutralizado se, primeiro estiver armado e reagir; segundo, se em situação com refém a negociação não funcionar. Terceiro e último: fardados nós somos a Lei, somos "filmados" e sem farda - por mais que a arma esteja "nos quartos"- somos apenas homens comuns. Isso quer dizer, que ações como essas além de manchar a Corporação e o nome dos bons Policiais, apenas pioram a nossa imagem aos olhos do Criminoso. Quem garante, que não nos tratarão da mesma meneira, ou pior?
    Está aí, e que isso sirva de exemplo aos que têm o pensamento de matar, matar e matar. Creio, que por mais que a PM tenha surgido para reprimir as classes mais desfavorecidas, isso não faz de nós os juízes que decidem quem vive ou quem morre. Vamos começar a refletir essas coisinhas e tomar mais cuidado em nossas ações. Isso não quer dizer que tenhamos que ser "santos"; vagabundo folgou, vai pro pau. Algema, bota na mala e conduz ao DP mais próximo. Se vão lavrar flagrante ou não, problema da PC. Pegou, entregou; ocorrência resolvida. Assim deve ser nossa ação.

 O Sentinela

domingo, 20 de março de 2011

A Figura de Batman e do Policial Militar


  Enquanto assistia Batman,o Cavaleiro das Trevas, em um dos diálogos entre o herói e o vilão deparei-me com uma questão do interesse da classe: a situação de todos os que estão nas ruas expostos aos perigos e aos apelos, aplausos e críticas da Sociedade.
  Convém que notem, todos que de um modo ou de outro envergam uma farda militar, que estamos sujeitos aos gostos da Sociedade, e mais que isso, às diversas faces dessa mesma estrutura. É necessário que repensemos as nossas ações com base nas palavras do Coringa, e que nas inúmeras ocorrências que atendemos diariamente, façamos ecoar em nossa mente aquilo que o vilão proferiu durante o interrogatório.
   No diálogo a que faço alusão, o referido vilão está preso. Submetido a interrogatório, trava um amistoso diálogo com o herói que o interroga. Durante todo o desenrolar dos fatos, põe-se em questão o porquê de todas suas ações criminosas e no fim de tudo ele dá uma lição de moral ao Cavaleiro das Trevas: "não fale como um tira. Você não é. Mesmo que quisesse ser."
   Aqui ele está mandando um recado: não faça aquilo que não é da sua alçada. Quantas vezes não ultrapassamos as linhas, invadimos divisas e fazemos aquilo que não não nos compete? E para quê? para mais a frente sermos crucificados por corregedores? Pelos próprios populares que solicitaram os nossos serviços?
   Mas o diálogo não pára. E o vilão continua o seu ensinamento: "Para eles você não passa de um louco.(...) Precisam de você agora. Mas quando não precisarem, vão expulsar você como a um leproso. Sabe, a moral deles, a honra; é uma piada de mau gosto. Esquecem ao primeiro sinal de problema."
   É certo que algumas vezes nos excedemos, que no calor da batalha cometemos certos "excessos justificáveis", e na maioria dos casos, sob os aplausos falsos da multidão. Portanto, é de suma importância prestarmos a devida atenção às palavras proferidas logo acima. "Esquecem ao primeiro sinal de problema." E o peso ficará sobre nossos ombros.
   Quem assistiu esse filme talvez nunca tenha atinado para essa verdade.
   Por opção própria, o Justiceiro de Gothan termina sendo perseguido por aqueles a quem tanto auxiliou, entretanto, o seu diálogo com o Palhaço na sala do interrogatório jamais deve sair da mente dos que estão na rua. Expostos todos os dias aos ditames das massas insandecidas, pressionados por todos os lados por aqueles que os solicitam, devemos aprender a agir com cautela. Agir com imparcialidade, frieza e acima de tudo, com o pensamento fixo na verdade primordial: quem nos solicita não está nem aí para o que fazemos, eles querem somente se livrar do problema; e tudo o que fizermos passará pelo crivo da crítica individualista.
   Então, diante disso, façamos o nosso trabalho como deve ser feito. Sem falhas, sem brechas para a crítica ou à perseguição. Façamos a coisa certa.

O Sentinela
    

quarta-feira, 16 de março de 2011

O Pagamento pelos Bons Serviços

Versos Íntimos
Augusto dos Anjos

Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
   * (*) *

   Meditando esse soneto, pude encontrar nele a angústia e o desespero de todos aqueles que por anos deram sua vida por um ideal ou uma causa, e da noite para dia, tiveram uma grande decepção. A quem aplicar versos tão violentos, senão aos inúmeros irmãos de farda que hoje sofrem as sanções injustas de carrascos insensatos?
  
   Augusto dos Anjos, ao compor esses versos, talvez tivesse diante dos olhos a realidade a que estão submetidas inúmeras almas; principalmente quando estas vivem sujeitas ao rigores castrenses. Uma poesia onde o autor derrama seu espíríto, e onde expõe a mazela social e as ilusões latentes em todos os que se sobrepõe à lógica maquiavélica da Sociedade.

   Sob o foco primordial da preservação da vida, do cumprimento da Lei e da manutenção da ordem pública, nós policiais militares nos arriscamos todos os dias. Pomos nossa vida em risco, e dessa maneira cumprimos o juramento feito no dia em que ingressamos na Corporação a que pertencemos. Dia após dia, noite após noite; sacrificamos o convívio com familiares; somos os primeiros a chegar, os últimos a sair. Vivemos uma vida marcada pela adrenalina, e pontilhada pela incerteza da próxima ocorrência. Enfim, apesar de sermos de carne e osso, somos tidos como invulneráveis; e consegüentemente, os escolhidos para resolver os problemas indesejáveis que muitos têm medo de solucionar.

   Estamos cientes de que em nosso meio existem maus profissionais, e que estes mancham por completo o estandarte e as divisas que defendemos; todavia, somos e sempre seremos injustiçados por nossos próprios irmãos de farda, se é que Oficiais consideram esse preceito que carregamos e respeitamos em nossos círculos. Eles nunca estarão satisfeitos com os nossos desempenhos, e se por ventura, um dia tivermos que defender nossa própria vida, prestaremos contas e sofremos na maioria das vezes a penalização mais dolorosa: a exclusão das fileiras pelas quais sacrificamos toda a nossa existência.

   É por esses e outros motivos, que o sonho de ser um policial militar pode se transformar em pesadelo infindável e doloroso;  principalmente quando somos meros graduados a mercê de classe de oficiais carniceiros e insensatos. Pessoas que vendem suas mães aos políticos por uma promoção, pessoas que diante dos autos vêem somente os seus interesses, e os interesses dos grandiosos corruptos que estão por trás de todos eles.

   Esse é o modo como os policiais militares do Brasil inteiro vêm sendo tratados. Os maus profissionais merecem o destino que lhes é dado, porém muitas das vezes nossos irmãos são injustiçados pelo simples fato de oficial fulano não o ver com bons olhos. Como expus, tudo para satisfazer secretários de segurança que não dão a mínima importância àquilo que se passa dentro das guarnições de rua, expostas todo santo dia à criminalidade e ao perigo.

   Seria um desabafo essas colocações, mas na realidade tudo isso é um libelo. Um libelo de acusação contra toda essa corja de corregedores e secretários de segurança do País inteiro, que na maioria das vezes expulsam pais de família sem lhes dar nenhuma opção ou direito de defesa. Diante dos Conselhos de Disciplina (que mais parecem o Tribunal da Inquisição) somos meras ovelhas mudas guidas ao matadouro. A Constituição Brasileira talvez tenha algum valor, mas somente para civis, pois ao policail militar ela não traz nenhuma benfeitoria.

   Nós sabemos que estamos nas mãos desses carniceiros. Oficiais e secretários de segurança pública, sabemos que somos meros joguetes nas mãos desses porcos; que se um dia viermos a cometer algum vacilo nossos serviços bem prestados, elogios e demais referências de nada servirão. Então, só nos basta orar todos os dias para não cairmos nas mãos desses carrascos, e nos conformarmos com as sábias palavras do poeta: o beijo, amigo, é a véspera do escarro. A mão que afaga, é a mesma que apedreja.

O Sentinela

A cada um aquilo que merece, simplesmente, Justiça.


   Dizem por aí que todos merecem viver, e que a vida é um dom divino; e todos, dela têm o merecimento. Não discordo, tal merecimento têm somente aqueles que respeitam esse dom gratuito e sagrado. Mesmo que a preservação da vida seja um princípio básico, aqueles que a amaeaçam devem pagar com ela. Esse é o meu princípio.
   A PMPE, em caso recente ocorrido na Cidade de Garanhuns, no Agreste pernambucano é a comprovação clara daquilo que digo. Só merecem viver aqueles que deixam viver, e meu código de conduta, outrora cristão sempre me disse isso. Embora Deus seja o único capaz de deliberar sobre quem vive ou morre, dou-me ao luxo de viver sob essa bandeira: morte àqueles que não respeitam a vida do outro.
   No caso a que me referi, um vagabundo qualque planejou um assalto a um estabelecimento comercial, uma farmácia. Sigamos assim a escalada criminosa e vejamos o seu desfecho. Primeiro indício: alguém que vive às custas do suor alheio não merece permanecer livre. Tendo sua ação sido frustrada, o indivíduo resolve fazer uma refém. Este é o segundo indício: ele pôs a vida de uma civil em perigo; devia ser preso e não ser solto por muito tempo. como se não bastasse, ameaçou esfaquear a trabalhadora, não quis negociar e piorou a situação. Por fim, o terceiro e último indício: demonstrou veementemente não tem "amor' à própria vida; mereceu ser morto!
   E assim foi feito. Um vacilo, e a vida desse vagabundo foi ceifada. "Cada um recebe a recompensa que merece." E e ele mereceu, pois oportunidades não foram-lhe negadas. As negociações ocorreram, e eximo-me aqui de edentrar em detalhes.
   Quem sou eu - senão um amante da Justiça - para julgar, entretanto esse é o código que sigo. Digo, e mais uma vez repito em alto e bom tom: "respeite a vida e viverá, desrespeite-a e terá que prestar contas com sua própria vida.
   Seria um escândalo ou uma grande maldade para com a família desde desgraçado, mas a Justiça foi feita; e todos aqueles que vierem a trilhar o mesmo caminho que ele, terão o mesmo destino.

Frank Castle 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Justiça Corrompida Vs Justiceiro

  



    Uma abordadgem clara, precisa e cirúrgica. Algo errado em questões de conceitos. A teoria da Justiça e do Justiceiro. Contrário aos conceitos errôneos, aprendamos e façamos a distinção; para que assim possamos compreender o porquê das minhas colocações.
   Segundo o Aurélio, Justiça é " 1.a virtude de dar a cada um aquilo que é seu.2.A faculdade de julgar segundo o direito e melhor consciência" ; e Justiceiro: 1. "amante da justiça. 2. rigoroso na aplicação da lei, imparcial, inflexível."
   Apresentadas as devidas definições, apresentemos a questão; um caso recente que mancha ainda mais a Justiça Brasileira, tão maculada e má representada por uma elite de Ministros, Juízes, Desembargadores, Promotores e outros tantos que fazem desta Instituição uma vergonha para o nosso país.
   Recentemente, foi descoberto um caso em que Promotores estorquiam pessoas ditas "grandes" para impedir investigações, atrasar procedimentos e engavetar processos. Não que isso seja novidade, contudo, o que nós esperamos da Justiça é que ela seja capaz de "julgar segundo o direito e melhor consciência"; todavia, não é o que vemos nesse caso.
   O direito para esses magistrados não se traduz no rigor da Lei, mas no quanto o delituoso pode pagar para que eles continuem com a "venda" nos olhos e a espada descansada sobre as coxas. Não é a toa que esse seja o Símbolo da Justiça Brasileira. ( Basta ver acima a imagem)
   É só o que vemos em nosso país, sem falar no "bate boca" entre Ministros do STF há alguns anos atrás. Vergonha. E agora, Promotores estorquindo corruptos para "desacelerar" processos. Abutres que sugam o sangue dos brasileiros com salários exorbitantes, vindos de impostos e mais impostos; e que nunca se satisfazem e por isso envergonham-nos com suas práticas.
   Um indício forte de que a limpeza deveria começar por cima. Uma pura hipocrisia o desejo de construir uma Sociedade mais justa enjaulando o "pé rapado" e o "ladrão de galinha", enquanto os "homens e mulheres do martelo e da capa preta" estão corrompidos, com a "venda" nos olhos e a espada repousando sobre as coxas, recebendo propina de políticos e de todos os que puderem oferecer-lhes boas somas. Vergonhoso.
   Urge a figura do "amante da justiça". Daquele que aplique com rigor a Lei, que seja inflexível e imparcial. Que julgue de olhos abertos e que impunhe a espada da maneira correta. Que apague a caricatura de Justiça de nosso país e que ponha essa corja de sanguessugas atrás das grades, sem  se importar com "diplomas" ou muito menos se têm foro especial ou o escambal.
   É isso, ou continuaremos a presenciar esses fatos vergonhosos que mancham a nação brasileira e degradam mais e mais a imagem do Povo Brasileiro.
   Vamos para frente. Caminhemos e sem dúvida alguma veremos que nada será feito. Esses corruptos de toga ficarão impunes e mais uma vez seremos motivo de "chacota" no mundo inteiro: um país sem justiça, onde as autoridades "máximas" se regalam a base de dinheiro sujo e onde tudo termina sempre em pizza.

(...)

Castle
 

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O Nascimento do Justiceiro

"Em certas situações extremas a lei é inadequada. Para inibir sua inadequação é preciso agir fora da lei, para fazer a justiça natural. Vingança não é um motivo valido, vingança é uma resposta emocional. Não, não é vingança, é punição."


  
   Há quem diga que a Justiça é igual para todos, que não faça distinção entre ricos e pobres e que sua balança nunca "penda" nem para um lado nem para outro. Mas estamos cansados de ver a Justiça falhar. Essencialmente a Justiça Brasileira, que acoberta corruptos, passa a mão na cabeça de ricos e pune severamente aqueles que não têm os devidos recursos em suas mãos.
   Não é justo confiar suas cartas num magistrado, e no fim das contas saber que ele não está nem aí para executar a Lei como devia. Tornou-se comum ver a impunidade judiciária e o descaso com que a magistratura legisla em nosso país.
   Estupradores, assassinos, corruptos, estelionatários, ladrões, traficantes e uma série de outros transgressores; todos acham uma brecha na Lei. "Habeas Corpus", "livramento de flagrante", "indulto", "bons antecedentes" e outras brechas. Tudo feito para acobertar malfeitores, e para acabar; um conjunto de Juízes, Promotores, Desembargadores, Ministros e Senhores da Lei. Todos com um parecer a favor do erro.
   Embora haja aqueles que não se corrompem e buscam fechar as brechas existentes, o sentimento de impunidade gera uma espécie de insatisfação e desconfiança com relação à Justiça. Nasce no interior do simples cidadão o sentimento da insatisfação, e a sombra do Justiceiro paira sobre ele. A vontade de fazer justiça com as próprias mãos.
   Justiça que deveria começar pelos grandes escalões. A chuva cai de cima para baixo, não de baixo para cima. Surge a vontade de eliminar os agentes corruptos, aqueles que corrompem a Lei e geram as "inadequações." Arrancar a faixa hipócrita da visão da Justiça. E logo depois, ajustar a balança, exterminando impiedosamente aqueles que transgridem a Lei, semeam o terror e causam toda espécie de desgraça no seio da Sociedade. E isso pode ser feito lançando-se mão das táticas mais infalíveis de combate ao crime e a inadequação da lei.
   Jamais seria vingança, mas sim a aplicação correta da pena. A verdadeira face da Justiça, o expurgo dos que mancham os átrios sagrados da Sociedade a concretização dos ideais verdadeiramente justos. O fim da injustiça; o fim da impunidade, e no fim das contas: a punição.

Castle