A preciosidade que hoje gostaria de apresentar-lhes é uma das obras mais clássicas da literatura mundial: o livro Cidadela, de Antoine de Saint-Exupéry.
Esta obra, que por sinal é inacabada, traduz a suma dos pensamentos do autor, que para quem não conhece, é o autor de outro clássico: o Pequeno Príncipe; obra esta, que em breve também estarei apresentando.
Mas, vamos ao que interessa, os dados da Obra:
Título: Cidadela
Autor: Antoine-Marie-Roger de Saint-Exupéry
Editora: Quadrante
Sobre o Autor: Saint-Exupéry nasceu em 29 de junho de 1900 e Lyon,França. Por alguns anos trabalhou como piloto comercial e durante a Segunda Guerra Mundial, tornou-se piloto de Guerra. Além desses dotes, era jornalista e exímio escritor, tendo lançado vários livros entre os quais destacamos: Vôo Noturno, Piloto de Guerra, Terra dos Homens, O Pequeno Príncipe, Correio Sul e outros.
Faleceu no dia 31 de julho de 1944, em sua nona missão, no regresso de seu reconhecimento sobre a aréa de Annecy. Foi abatido por um Focke-Wulfe ( Caça Alemão ) quando estava no largo da Córsega.
Sobre a Obra: "Estou escrevendo um poema" - é assim que, em carta a um amigo em 1936, Antoine de saint-Exupéry chama os textos que dariam origem a Cidadela.
Publicado na França em 1948, quatro anos após a morte trágica de seu autor, este livro pode ser considerado a suma de todos os temas exuperianos. Nele, numa linguagem em que a poesia e a meditação filosófica se dão as mãos, o autor concentrou as marcas de sua experiência humana: a solidão, o silêncio, as imagens do deserto, o problema do tédio e da morte, do prazer e da liberdade, do "sentido da vida".
Trechos da Obra: " Aquele que sabe ler a imagem e a leva no coração, que está tão ligado a ela que dela vive como uma criancinha vive da mama, aquele que tem nela a sua pedra de ângulo, que nela acha sentido e significação e ocasião de grandeza, espaço e plenitude, esse, se se vê separado da sua nascente, sente-se como que dividido, desmantelado, e morre de asfixia à maneira da árvore a que cortaram as raízes. Não mais se encontrará. E, no entanto, ao mesmo tempo que a imagem que nele morre o faz perecer, ele já não sofre e se acomoda a sua mediocridade sem dar por ela.
É por isso que convém manter permanentemente acordado no homem aquilo que é grande, e por isso também importa convertê-lo a sua própria grandeza." ( XII)
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Uma boa leitura.
Dafoe
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