quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Análise de um Caso Recente

Um Policial Militar foi morto em São Paulo por um assaltante. Um caso não muito raro hoje em dia. O trabalhador que luta para ganhar o sustento de modo honesto e o indivíduo que vive a "vida mansa" se aproveitando do cidadão de bem.

Por trás desse triste fato, fica-nos o questionamento do por quê que o PM não tirou a vida do indivíduo quando teve chance. Pois após entregar a moto ao "cidadão infrator", como dizem os "DIREITOS HUMANOS", o PM teve a chance de disparar contra ele.

Ao invés disso, decidiu apenas render o "cidadão infrator" ( para não dizer, vagabundo, em respeito aos nobres Juízes, Promotores e Senhores da Lei Brasileira ) pondo a arma em suas costas e recebendo do "cidadão" uma saraivada de balas que ceifou-lhe a vida.

Muitos dirão que o PM não soube trabalhar, que foi "bobinho" acreditando que iria reaver seu bem, dar voz de prisão e conduzir o indivíduo a DP mais próxima.

Eu não!

Digo que ele só não tirou a vida daquele vagabundo cretino ( Desculpas aos Direitos Humanos ) porque teve medo da CORREGEDORIA e dos Juízes e Promotores que legislam divinamente no nosso País. Por sinal, de maneira brilhante. dando direitos a esses vagabundos e punindo severamente quem agem como devia.

Só um exemplo: efetuamos uma prisão em flagrante delito, com a tipificação do Art.155 CP; e no dia da audiência, na frente do acusado, a Digníssima Juíza ainda teve o disparate de perguntar se nós tínhamos certeza de que era mesmo o réu que agia na ocasião. " O senhor tem certeza absoluta que era esse homem que estava furtando?"

Como se nós, Policiais, tivéssemos incriminado aquele "pobre cidadão." Isso por vezes acontece, mas em situações onde o flagrante não existe. O caso tinha sido flagrante, e vimos a ação no momento em que ocorria.

O Policial imaginou que agindo do modo como devia ( atirando na cabeça daquele infeliz ) ele seria crucificado pelo Código Penal Militar e pelos Magistrados da nossa ágil Justiça Brasileira; que é justa para todos, sem exceção.

Tendo o dito pelo não dito, o feito pelo não feito, o PM perdeu a vida. Sua família fica sem ele; e o vagabundo em breve sairá da prisão. Se é que um bom advogado ainda não o tirou, sob o forte argumento de "que o pobrezinho foi uma pessoa sem opções e fez aquilo porque foi forçado pelo Sistema."

Meus sinceros pêsames à família desse irmão de farda.

Que Deus o acolha, e que os demais Policiais, Civis ou Militares tenham a coragem de enfrentar as "Côrtes Marciais", a Corregedoria e os Promotores e Juízes desta Pátria.

( ... )


Fox Sierra Commando

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