Mais uma vez o Supremo Tribunal Federal, indo contra todos os padrões naturais estabelecidos, e prezando sempre aquilo que é certo e justo, decidiu uma causa que parecia estar sem jeito. Ouvindo o clamor e os apelos de uma classe oprimida, decidiu e sacramentou uma grande decisão. Fruto de anos de reflexão e com muita sabedoria, nossa Côrte Suprema institui no solo brasileiro a família gay.
Nasce assim uma nova instituição familiar. Agora regida por leis ditadas diretamente do Centro Jurídico de Excelência do nosso Brasil. Nossos ministros supremos viram a grande necessidade dos homosexuais do nosso país e se compadeceram do seu sofrimento e das suas penas. Com a instituição da Família GLBT, o próximo passo é legalizar a adoção de crianças por esses casais. Uma família, para ser completa, precisa de um pai, uma mãe e um filhinho.
Direitos iguais para os cidadãos brasileiros, sejam eles gays ou héteros.
Apenas uma coisa me deixa com a pulga atrás da orelha. Esta era uma questão tão crucial assim para ter o dedo do STF? Penso inúmeras vezes na situação da Reforma Agrária, na questão da Reforma Política, no problema dos Sem-Terra, na Distrubuição de Renda e numa série de outros problemas que afetam diretamente a Nação Brasileira. Questiono-me sobre como tudo mudaria se o Supremo tomasse as rédeas da situação, mas deparo-me com uma questão mais importante e crucial: a legalização dos direitos da classe gay.
Nada mais justo, pois pelo que me consta, um gay é um cidadão e goza dos direitos civis inerentes ao cidadão. Mas, um órgão supremo ter que se meter nisso aí já outra questão.
Ao que me parece, nossos ministros supremos se renderam às chantagens do senhor Jean Willys. Defensor da causa no Congresso Nacional. Que antes era o antro da corrupção e da vergonha, e agora centro do movimento GLBT. Ou isso, ou então tem ministro querendo "sair do armário" e oficializar sua união com alguém do outro sexo. Das duas, uma.
Tudo bem que esses direitos tenham sido assegurados. Até aí, nada contra. As mulheres é que se cuidem, quando o amante de seus esposos reividicarem seus direitos por lei. Entretanto, uma só coisa os sábios do STF não permitam. Que esse povo adote crianças, pois será o cúmulo da safadeza e assim perderemos para sempre a crença na Justiça.
Posso até ser interpretado como preconceituoso pelo que vou dizer, mas que tipo de Sociedade estaremos construindo se permitirmos esse feito? Não basta dois machos ou duas fêmeas se atracarem dentro de uma casa e dizer que são família? Não basta eles terem os mesmos direitos que um homem e uma mulher unidos por lei? Ou será que nossos ministros serão a favor da PEDOFILIA? Esses que tanto lutam contra ela no Senado irão deixar isso acontecer? Senhor Magno Malta, o que o senhor acha de tudo isso?
Nossos parabéns aos gays brasileiros e ao STF. Seus direitos, senhores gays, foram assegurados, mas por favor, tirem da cabeça essa idéia de adotar crianças. Pelo futuro do Brasil e pela dignidade humana. Não basta vocês terem conquistado a regularização dessa união? Que vá para os quintos o que diz o pastor o padre ou quem quer que seja, mas deixem a idéia da adoção de lado. Será bom para vocês e bom para o Brasil.
(...)
Saulo de Tarso
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