terça-feira, 20 de setembro de 2011

O que parecia um peido/Acabou-se foi em bosta

Quem nunca passou por uma situação constrangedora? Principalmente quando se trata de um caso tão delicado como as flatulências mal interpretadas. Cômicamente, um leitor nos enviou um cordel que retrata bem a situação. E com a palavra o poeta, que nos apresenta os seguintes versos:

Nosso corpo prega peças
Que ninguém sabe explicar.
Não é de se admirar
Quem nunca passou uma dessas?
Correr pro banheiro às pressas,
Como quem quer ganhar aposta.
No trinco dar uma volta
E concluir esse medo
O que parecia um peido
Acabou-se foi em bosta.

É grande o constrangimento.
E triste a situação.
Discompõe qualquer cristão.
Pro povo um divertimento,
Por outro lado o lamento:
Ter comido aquela torta.
Tava perto, e já na porta
O doce tornou-se azedo
O que parecia um peido
Acabou-se foi em bosta.

A vida imitando a arte,
E a arte imitando a vida.
Uma coisa parecida,
Destrói qualquer baluarte,
Na verdade é um desastre
Aquele gás que se solta
Fica a desgraça de amostra
Todo mundo aponta o dedo
O que parecia um peido
Acabou-se foi bosta.

Enviado por um leitor e seguidor do Blog e editado por Dafoe

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