A Educação em PE não vai nada bem, temos um dos piores indicadores do Nordeste e conseqüentemente do país. Já faz 18 anos que sou professor, mas, nunca passei por uma situação tão humilhante como de atualmente.
A estrutura educacional continua extremamente tradicional e bancária. As mudanças na educação são lentas e ineficazes e não são bem aceitas pelos professores. Ser professor neste país continua muito difícil e estressante.A escola brasileira precisa urgentemente resolver um problema crônico da na nossa educação, que é o diálogo. Este diálogo tem importância fundamental nesta relação docente entre professor e aluno. É essa participação individual e coletiva que fará a diferença na convivência dialogada nos trabalhos e projetos propostos pelo estabelecimento escolar.
A escola precisa cumprir com a sua verdadeira função social: que é em primeiro lugar cuidar das pessoas humanas que nela estão contribuindo assim com a sua cidadania. E em segundo lugar como pressuposto de um bom ensino trabalhar mais a questão da pesquisa e do seu envolvimento como ser político e histórico. É importante que tenhamos a sabedoria de entender este processo de formação continuada na escola e na comunidade através da solidariedade, da amizade e da paz.
Não podemos viver mais no ambiente de violência de intrigas e brigas. Para isso mudar é importante que escola debata com todos os problemas do cotidiano da sua realidade com toda comunidade. Eu penso que ainda faltam gestores devidamente capacitados para administrar com competência uma instituição importantíssima chamada escola, que, tem uma função crucial no desenvolvimento da sociedade que se propõem a ser justa, crítica honesta e transformadora. Portanto, precisamos de uma escola transparente, amiga, ética, solidária e democrática.
Numa escola dessas todos vão ter prazer em estudar e, de realizar os seus sonhos e seus objetivos. Temos que fazer a escola, um local onde os jovens possam construir os seus sonhos e objetivos, modificando de forma substancial a história do nosso Brasil.
A direção escolar não deve criar só regras e normas, nem tão pouco policiar os professores, precisa ser mais aberta, mais fraterna e mais humanizada. Dentro deste contexto, o que devemos fazer para melhorar e transformar a nossa educação? É com atitudes baseadas na liberdade de expressão no respeito à diferença e a diversidade.
A autonomia do professor deve sempre ser respeitada pela direção da escola. Infelizmente os professores ainda não são respeitados nem pelos alunos, nem pelos pais e diretores. O que prevalece nesta relação é a truculência, o autoritarismo e obediência por parte dos professores.
Todos os professores precisam saber que somos funcionários do estado e não servos de ninguém.
Na escola pública definitivamente não existe unidade e nem tão pouco democracia. Não dá para ser feliz em um espaço de trabalho ameaçador, de censura. A escola precisa ser um espaço possibilitador da crítica, das mudanças constantes, da alegria, do sorriso e, sobretudo da esperança. Ultimamente vale quem grita mais alto. Os alunos são muito mal educados, não respeitam ninguém e possivelmente vivem em um ambiente muito desestruturado. Uma escola que não mantém uma interlocução com os professores, com o grêmio, com os alunos, com o conselho escolar e com toda comunidade não tem condições de funcionar bem.
A escola precisa ser um local de inclusão e não de exclusão. Onde os alunos não sejam barrados porque às vezes não vem com a farda, é importante saber que nenhum diretor tem o direito de barrar qualquer aluno no espaço público. Como podemos construir uma educação séria com todas estas questões? Uma educação de qualidade na aprendizagem requer mais harmonia, mas civilidade e mais respeito. Até que ponto nós iremos continuar assistindo tudo isso, sem tomar uma atitude, sem tomar uma posição em relação a esses fatos? Como fica a coerência e a responsabilidade desta categoria de professores?
Até quando nós vamos continuar com essa educação fracassada? Até quando vão tratar a educação como um negócio que dá lucro? O governo pensa que é através de “pacotes fechados” de monitoramento que o ensino público vai melhorar. “E agora, ele trata a educação como se fosse uma empresa privada que tem que dá resultado e “lucros”. Quem é que vai ser beneficiado com tais medidas? Os professores já são sobrecarregados e ganham muito pouco pelo o trabalho que faz.
Os professores deste país precisam se unir de uma vez por todas, para reivindicar e discutir a educação que eles fazem e pensam, juntamente com a sociedade organizada.A estrutura educacional brasileira é muito precária. A escola se preocupa ano após ano basicamente em aumentar as matrículas dos alunos, dessa forma vem mais verba, ou seja, é a troca da quantidade pela qualidade.
Ninguém pergunta como vive um professor na sala de aula atualmente. O professor ta mal. O nosso trabalho tornou-se muito burocrático. É o planejamento baseado nas seqüências didáticas que não indicam concretamente absolutamente nenhuma mudança eficaz na vida dos alunos. Eu pergunto que escola é essa?
Como fazer a e escola dos sonhos, dos seres humanos que se amam e que se solidarizam uns com os outros todo tempo? Em estabelecimento de ensino deste definitivamente não existe unidade e nem tão pouco democracia. Dessa maneira não dá para ser feliz em um espaço ameaçador. O professor vive sendo censurado e humilhado.
A escola deve ser um espaço possibilitador dá crítica, das mudanças constantes e, sobretudo da alegria e da esperança. Ultimamente a regra é quem fala mais alto. Os alunos são muito mal educados, possivelmente vivem em um ambiente desestruturado e não obedecem nem aos pais, nem professores, não obedecem ninguém. E uma escola que não mantém uma interlocução com os professores, com o grêmio, com os alunos, com o conselho escolar e com toda comunidade não tem condição de funcionar bem.
A escola deve ser um local de inclusão e não de exclusão. Onde os alunos não sejam barrados porque às vezes não vem com farda. É importante saber que um diretor não tem o direito de barrar qualquer aluno num espaço público.Com todas essas questões como podemos construir uma educação séria, com esperança, com justiça, com dignidade para todos? Uma educação de qualidade na aprendizagem, com harmonia precisa ter civilidade e respeito.
Até que ponto iremos continuar assistindo tudo isso, sem tomar uma atitude, sem tomar uma posição diante desses fatos? Com fica a coerência dessa classe de professores? Até que ponto nós vamos continuar com essa educação tão fracassada? Até que ponto vão tratando a educação como negócio que dá lucro?
O Governo pensa que através desses pacotes fechados e monitoramento que a aprendizagem vai melhorar. O Governo está tratando a educação como uma empresa quem tem que dá resultados. Quem vai ser beneficiado com tais medidas? Os professores estão cada vez mais sobrecarregados, são mais exigidos, trabalham muito e ganham mal.
Os professores deste país têm que se unir para superarem este conjunto de problemas para discutir a educação que eles fazem e pensam, juntamente com a sociedade organizada.
A estrutura educacional é muito precária. A escola se preocupa em fazer matrículas para receber mais verba. Evidenciando a troca da qualidade pela quantidade. O professor tornou-se refém de uma estrutura que continua sem funcionar bem. O profissional de educação está sufocando com tanto planejamento, plano de aula, plano de curso, tudo isso baseado nas seqüências didáticas imposta pela secretaria de educação.
Evidentemente isso não é garantia de uma melhora acentuada na educação. De concreto mesmo isto não indica uma mudança significativa nem na educação nem na vida dos alunos. Eu pergunto que escola é essa? Como fazer uma escola dos sonhos dos seres humanos que amam que se solidarizam uns com os outros todos os tempos.
Ultimamente é assim, um dia após outro estresse, deixando-nos cada vez mais impotente. Devemos resolver os problemas da escola , coletivamente. É necessário ser e bom justo e, sobretudo, é importante ter uma concepção de educação humanista.
A escola fracassada trata o aluno como um objeto e não como sujeito que pensa e transforma a realidade do seu país, não valorizando o seu conhecimento, seu potencial e suas habilidades. A nossa escola continua sendo conteúdista e menos humanista, é o que eu venho observando com as minhas experiências nas escolas onde eu trabalho. A ordem que o professore recebe é passar o aluno. Quem é melhor professor é o que passa ou que reprova? Nós estamos na escola para formar cidadãos críticos.
Precisamos de uma escola que tenha uma unidade sólida, que tenha harmonia, que tenha bom humor, que faça seu aluno e seu professor e todos os profissionais da área ter prazer e motivação de trabalharem nela....temos que vê os alunos sorrirem. Uma escola que tem alto estima e elogia os seus funcionários passa a ter uma relação de afetividade e de respeito com os outros, sem dúvida, nesta escola todos terão sucesso. Na verdade a escola só está bem para quem nela não produz e não faz nada.
Na análise que faço como professor de história é que, temos ainda uma escola muito colonialista e atrasada. Será que esta escola está sendo capaz de fazer uma escola integral e integrada para as transformações sociais? O que os professores podem fazer para que este quadro atual da educação bancária e tradicional mude e tome uma nova direção, no caminho de uma verdadeira educação libertária e humanitária?
Volto a repetir a condição de professor tem cada vez mais, pela contingência da profissão, tornando-se desestimulante, estressante, e especialmente no Estado de Pernambuco. Sou professor apaixonado pelo que faço e que me proponho a fazer, tentando discutir de uma forma democrática a sua realidade e condição de vida. Procurando trabalhar dentro de uma visão renascentista de ser humano.
Até quando vamos ficar imobilizados neste processo sem fazer nada, acomodados e achando que quem é culpado é o Governo e o Sindicato? Eu penso que é fundamental a gente sempre se colocar como a gente, indivíduo responsável pela construção de um novo horizonte para a educação, para que dessa forma dias melhores possam vir.
Professor de História:
Álvaro Cézar de Almeida