"Qualquer que seja a urgência da ação, é-nos proibido esquecer a vocação que deve comandá-la, sem o que essa ação permanecerá estéril. Queremos fundar o respeito pelo homem. Por que nos odiamos no interior de um mesmo campo? (...) Posso combater, em nome de meu caminho, o caminho que outro escolheu. Posso criticar os trâmites de sua razão. Os trâmites da razão são incertos. Mas devo respeitar esse homem, no plano do Espírito, se ele se esforça em direção a mesma estrela.
Respeito pelo homem! Respeito pelo homem!... Se o respeito pelo homem estiver estabelecido no coração dos homens, os homens terminarão por estabelecer de volta o sistema social, político ou econômico que consagrará esse respeito. Uma civilização funda-se antes de tudo na substância. Ela é antes de tudo, no homem, o desejo de um certo calor. O homem, em seguida, de erro em erro, encontra o caminho que conduz ao fogo."
da Carta a um Refém
Adoro este trecho. Acho fantástico! A primeira vez que o li, deveria ter por volta de uns 12 anos e jamais o esqueci... Inclusive, hoje o usei num comentário que fiz no facebook. Fantástico. Atualíssimo!!!
ResponderExcluirÉ verdade Margot. Precisamos muito compreender essa realidade. Hoje o que tem faltado é isso mesmo, o respeito. Isso em todos os sentidos. Obrigado por comentar. Volte sempre. Um abraço de todos os amigos da ACIR.
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