quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Política e Politicagem: Um Fenômeno Estritamente Brasileiro


   Sociólogos, antropólogos  e outras autoridades no assunto afirmam: "o homem é um ser político." E então eu pergunto: até que ponto?

   No meu pouco entender, a Política é a "arte e ciência de bem governar, de cuidar dos negócios públicos"; ou ainda a "habilidade no trato das relações humanas." Até aqui, tudo bem. Mas a coisa descamba pra o que não presta quando o povo começa a confundir as coisas e o circo todo se transforma em politicagem. Ou seja, o inverso de tudo isso que apresentei anteriormente como sendo política.

   O período eleitoral tá chegando. Época que dá até nojo. Começam inicialmente as convenções partidárias, e depois disso filho não respeita mais pai, pai não se entende com mãe, vizinho ataca vizinho, compadre se desentende com compadre e tem gente até que sai no braço por causa do candidato. Com muita sorte alguns não saem num caixão direto para "cidade de pé junto."

   Tudo isso, todo esse estardalhaço por uma pessoa que não tá nem aí pro povão. Que antes e durante o período eleitoral é igual gato e cachorro com o concorrente, e quando tudo termina faz logo as pazes, e os trochas que brigaram que fiquem com o prejuízo. Podem ir nas cidades pequenas currais eleitorais e ver o que é que já está acontecendo. É rebuliço de cabo eleitoral babão, briga de vizinho mundiça, e nem Deus escapa nessas dispustas cachorradas de início das eleições.

   É incrível como o brasileiro é BURRO e BESTA. Os cabos eleitorais que o digam, e o povo que os segue também. Os primeiros ainda comem da "rapinha do tacho" quando o político que representavam consegue se elegar; os últimos que se ferrem o candidato ganhando ou não o pleito concorrido.

   Disso tudo, meus caros amigos, fica a triste constatação: o Brasil não vai pra frente porque o Povo não quer. Bastava ser mais político e menos politiqueiro; bastava cobrar os direitos, e não esperar por regalias; bastava distinguir quem quer ou não ter compromisso com a mudança. Mas não. tem muito neguinho que prefere ficar preso aos "colhões" desse ou daquele político. E o País, e o povo? Ah, povo que se ferre, o País que se afunde. A única coisa que importa é encher o bolso de dinheiro, distribuir alguns centavos, engabelar mais uns bestas, esperar pelo próximo pleito e correr pro abraço.

   E o Povo?
  
   Que continue levando fumo pra deixar ser besta, pois burro só nasceu pra cangalha!

 Fox Sierra Commando

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