“Se a gente é capaz de espalhar alegria, se a gente é capaz de toda essa magia, eu tenho certeza que a gente podia fazer com que fosse Natal todo dia”
(refrão de Natal Todo Dia, música de Roupa Nova)
Caros amigos, leitores deste blog Críticos Inlectuais Reunidos, hoje faremos uma reflexão a cerca de uma grande festa cristã, comemorada em todo o mundo: o Natal.
Gostaríamos de iniciar esta meditação resgatando o sentido histórico desta que se tornou a mais comemorada festa do cristianismo católico no mundo inteiro: na antiguidade celebrava-se uma festa em honra do Sol. Os homens e mulheres se reuniam todos para celebrar aquela estrela luminosa independente reconhecendo a sua necessidade vital para as comunidades, para as plantações. De modo geral, o Sol era necessário para que houvesse a vida e eles já reconheciam este fato e, portanto, agradeciam ao “Deus Sol” por sua grandeza e bondade. Era, ainda, uma festa pagã. Os cristãos, em contrapartida, por uma expressa necessidade, tomaram esta comemoração para si e a cristianizaram: aproximadamente no final do séc. III e início do IV, não se havia mais a certeza de uma data precisa na qual tivesse nascido o salvador do mundo, Jesus Cristo.
Desde o início do cristianismo havia uma forte alusão de Jesus ao Sol, aquele que brilha de modo incansável, aquele que é necessário para que haja a vida verdadeira e que, sem ele, só há trevas e escuridão. Por isso mesmo, escolheram a data da festa na qual se comemorava o Sol para recordarem e reviverem o nascimento de seu grande Salvador. Esta data é 25 de dezembro e, a cada ano esta festa se renova, cresce e invade emocionalmente os corações de um número incomensurável de pessoas em todo o globo do planeta terra. Esta festa tornou-se universal e não e apenas celebrada pelos cristãos, mas religiões diversas se vêem, diante desta data, emocionadas!
O seu sentido ultrapassou as barreiras dos corações cristãos e penetrou os corações da humanidade toda! Os valores que se recordam nesta festa são os mais belos sentimentos que nascem no coração de qualquer pessoa: Amor, Fraternidade, Carinho, Bonança, Fartura, Paz, Alegria, Felicidade, União... Poderíamos continuar com uma relação infinita de nomes, mas há outra, também infinita. Aquela dos sentimentos aos quais não temos condição de nominar, mas que conhecemos, pois os sentimos. Esses bons anseios são o motor da humanidade, são os que, verdadeiramente, impulsionam o crescimento do Homem, a sua realização como tal, independentemente de qualquer coisa. Eles são um fator primordial para o seu reconhecimento de si mesmo, aquele conhecimento tão insistido por Sócrates no período grego e, hoje, reconhecidamente necessário para o bem viver consigo mesmo e com os outros ao seu redor, com o cosmos!
Além de se celebrar tudo isto que supra citamos, há algo de essencial para nós: o nascimento de Jesus, o grande dispensador de tudo que de bom vivemos e sentimos e que, em primeiro lugar e acima de qualquer outro, viveu tudo isso de modo muito notável aos nossos olhos, durante os seus 33 anos de vida.
“Christmas”, “Weihnachten” ou, em nosso idioma, Natal! Expressado de modos bem diversos, muitas vezes ímpares, outras comuns, faz chorar as crianças, os adolescentes, jovens e idosos. O Natal é, em uma palavra, contagiante. Embora haja uma indiscutível beleza nesta altercada festa, gostaríamos de resgatar um perigo existente e não muito lembrado nos corações dos celebrantes: o de perceber tão belos sentimentos apenas no dia 25 de dezembro.
“Se a gente é capaz de espalhar alegria, se a gente é capaz de toda essa magia, eu tenho certeza que a gente podia fazer com que fosse Natal todo dia”, diz o grupo musical Roupa Nova, em sua música Natal Todo Dia. As belezas expressas neste período festivo deveriam emergir nunca apenas em um ciclo determinado, mas, de outro modo, vir a ser presente também em todos os momentos da vida de cada pessoa. Essa verdade, tão buscada por estes que compomos este blog, poderia ser presente todos os dias, tornando-se uma realidade desde o momento em que acordamos até quando dormimos: que seja Natal Todo Dia.
As luzes que iluminam as casas, suas salas de estar com belas árvores natalinas, guirlandas, festões. Luzes que iluminam igualmente cidades inteiras em tal período, anunciando a chegada do natal do Salvador, tão esperado pelos cristãos e por todas as pessoas de bem, mas também pelo comércio, pelas empresas e indústrias várias, sejam acesas a cada dia na vida destes mesmos indivíduos adventistas do Natal, e que estes brilhos sejam convertidos de sentimentos a atitudes concretas e reais, antes, em suas vidas e, depois, na vida daqueles marginalizados das sociedades.
A todos os nossos leitores, desejamos um Natal feliz, carregado dos mais belos sentimentos que brotam do seio das divindades e, uma vez brotados, cresçam e floresçam em suas vidas como uma árvore frondosa que, com sua vida, torna belo o lugar onde se encontra.
Comunicando
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