sábado, 13 de novembro de 2010

A Verdade do Dia

"Só o acaso das viagens reúne aqui e ali os membros dispersos da grande família profissional. (...)Depois, é partir novamente. A vida nos separa talvez dos companheiros, e nos impede de pensar muito nisso. Eles estão em algum lugar, não se sabe bem onde, silenciosos e esquecidos, mas tão fiéis! E se cruzamos seus caminhos, eles nos sacodem pelos ombros com belos lampejos de alegria. Sim, nós temos o hábito de esperar..."

Terra dos Homens

Recadinho aos Sacerdotes ( Ou aspirantes ao sacerdócio )

   É muito comum a mídia divulgar escândalos sexuais dentro das instituições religiosas. Não convém aqui citar denominações, muito menos apontar erros ou nos arvorar em juízes; pois, "com a medida que tiverdes medido, também vós sereis medidos"(Mt 7,2). Entretanto, convém refletirmos sobre as opções vocacionais que cada um tem a sua frente, tendo em vista o futuro e evitando possíveis transtornos.
   É uma pena que o que alguns entendam por vocação, seja a vaga alusão a ser padre, freira ou frade; esquecendo-se que podem ser médicos, enfermeiros, jornalistas, policiais, banqueiros, vendedores e uma série de outras coisas que classificam-se como vocação, embora os candidatos a elas não tenham plena certeza do que querem.
   É muito fácil ver jovens como esse pensamento: "eu quero ser padre", "eu quero ser pastor", "eu quero servir a Deus". E assim por diante.
   Por mais que entenda que os males surgem das nossas opções incorretas, meu recado vai aos jovens que optaram ( ou pensam que optaram ) pelo sacerdócio.
   Antes de mais nada, gostaria de deixar claro que não sou contra a Instituição.Porém  ao jovem que opta ingressar nela, pediria que examinasse bem a sua consciência e respondesse a essa questão pessoal: "você tem certeza absoluta que é isso que você quer? Ficar sem uma companhia feminina a vida inteira?"
   Concordo plenamente que é possível viver a vida inteira sem uma companhia, porém não garanto que a pessoa irá manter-se fiel para sempre aos votos que fez. Mesmo assim, se você,jovem aspirante vê que não é capaz, não dê um passo adiante. E se por ventura vier a ordenar-se, seja fiel aos votos que fez. 
   E se por acaso, vier a descobrir que não consegue (você sabe o quê), tenha a coragem de deixar tudo, reconhecer o erro e voltar atrás. Muitos já fizeram isso. Basta ver com quem aquela apresentadora de um jornal global é casada.
   Será uma vergonha, se você reconhecer seu erro tarde demais, e o pior, ficar dentro da Instituição molestando crianças e envergonhando o Nazareno. Relacionar-se com mulher vá lá que seja, mas violentar criancinhas e relacionar-se com pessoas do mesmo sexo é o cúmulo da hipocrisia e da maldade.
   Meu sincero apoio aos que um dia ingressaram e saíram porque viram que lá não era o seu lugar. Aos que casaram-se e constituíram uma família; meu alerta aos que vão entrar   e ainda não têm clareza de idéias; e por fim o meu apelo a quem já está dentro cometendo mil barbaridades: "meu irmão, saia!Assuma a sua verdadeira face, tire a máscara e pare de uma vez por todos de manchar os àtrios sagrados que lhe acolheram!
   Que todos tenham a clareza ao optar por esse caminho, e se um dia descobrirem que fizeram a opção errada sejam homens para voltar atrás e reconhecer seu erro. Não há vergonha nisso, pois "seja qual for o grau a que chegamos, o que importa prosseguir decididamente."(Filipenses 3,16)

Dafoe

União de Pessoas do Mesmo Sexo

   Independente do caráter religioso e do preconceito gerado em torno desse assunto, gostaria de trazer à luz um questionamento sobre este fato : se a Família é conceituada como "pessoas aparentadas que vivem na mesma casa, particularmente o PAI, a MÃE e os FILHOS;" como pessoas do mesmo sexo (HOMEM+HOMEM/MULHER+MULHER) podem constituir uma família?
   Deixe de ser besta,rapaz!Que preconceituoso! Alienado religioso! 
   Esses serão os gritos que ecoarão do meio da multidão se uma pessoa levantar esse questionamento.
   Sinceramente, respeito a opção sexual de cada um. E cada um faz o que quer com o que é seu, mas não venham me dizer que da união de dois homens vai sair uma prole; muitos menos da união entre duas mulheres. E se caso esses "casais" adotem, para "caricaturar" uma Fami - ilha, que referência a pobre criança irá ter? Ver dois homens se esfregando pelos cantos da casa? Duas mulheres se agarrando pelos cômodos?
   Se para um casal normal (HOMEM+MULHER), ser flagrado no ato sexual por uma criança já traz para a criança um impacto grandioso em seu psicológico, imagine a criança entrar sem querer no quarto e ver os pais ( ou caricaturas de pais) "atracados" ( desculpas pelo termo ao público) em plena "união sexual"?
   Essa é somente a ponta do iceberg.
   Se a "família é a célula mater da Sociedade", que tipo de sociedade teremos se essas idéias "progressistas" persistirem? ( E que PROGRESSO,HEIM?).
   Eu não quero nem pensar nos males sociais.
   Que dois homens se unam e digam que são uma família, tudo bem; que duas mulheres se unam e digam que são uma família, até aí NO PROBLEMA ( Como diria o T 101 de Jonh Connor ); mas aceitar que essas "famílias" adotem crianças, peraí né? É de acabar o restinho de bom senso do país.
   Não nego os direitos desse povo, e que devem ser respeitados nas suas opções, mas tudo nessa vida tem limite.
   Eis aí a reflexão caros leitores, e se você ainda tem dúvidas sobre o que eu disse, ponha dois gatinhos ou duas gatinhas juntas, dois cavalinhos e duas eguinhas juntas, enfim, duas criaturas do mesmo sexo num determinado lugar e espere que procriem. Você vai morrer, seu corpo virará cinzas e não vai acontecer nada; a não ser todos morrerem e não ficar fruto algum para servir de semente.

Maximus Decimus Meridius

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O Menor e a Lei Penal Brasileira

" Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial." Código Penal Brasileiro Art. 27

   É assim que está escrito no nosso Código Penal. O menor não pode assumir as ações que lhe são imputadas. Não é dono de si, e portanto não responde pelos crimes que por ventura vier a cometer. Lindo! Maravilhoso! Os parabéns aos magnificos juristas que elaboraram esse artigo.Aplausos!
   Dessa maneira, maiores agem ilicitamente, poem a culpa no lombo do menor e show de bola; caso resolvido! Menor não comete crime! Só ato infracional. Nome bonito, pomposo.Gostou? Mas o foco da questão não é esse, muito pelo contrário, pois já nos acostumamos a ver as reportagens no noticiário.
   A pergunta que não quer calar, é por que o menor não pode responder por seus atos, mas pode eleger políticos em época de eleição. Pense num caso inusitado! A Lei Brasileira - que é justa; não, justíssima para todos os brasileiros - não vê isso ( ah, esqueci que a pobrezinha é cega).
   Votações e mais votações, emendas e mais emendas constitucionais e o escremento continua a feder.
   O que acontece, caro leitor, é que esses legisladores estão vendo, mas não querem aceitar essa realidade. E sabe por quê? Simplesmente porque eles têm filhos mais delinguentes do que esses menores que estão aí a cometer "infrações". Sem falar que eles não estão nem aí para  votar uma mudança no Código Penal porque estão "protegidos" em suas casas, com seus seguranças e todo um aparato que os "protege" desses "pequeninos infratores".
   Enquanto muitos sobem às custas dos votos dos ditos "inimputáveis", a sociedade fica a sofrer, refém de suas próprias leis, e acima de tudo, daqueles que deveriam zelar pela sua execução e manutenção.

   (...)

Fox Sierra Commando
 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A Mudança e o Sofrimento

"A lagarta morre quando forma a crisálida. A planta morre quando engraece. Quem quer que esteja na muda conhece a tristeza e a angústia."

   Como seres humanos, que nascemos indefesos e temos que enfrentar a vida, a problemática da mudança e sua relação com o sorimento tem sido o grande pesadelo para muitos filósofos, pensadores, cientistas e até mesmo nós; simples leigos.
   Por mais que seja penoso, temos que ser capazes de discernir com profundidade o significado da mudança e o modo como o sofrimento vem atrelado a ela. 
   Com o passar do tempo aprendemos que para crescer temos que mudar. "É preciso mudar sempre para continuar sendo o mesmo", dizia Dom Hélder. E mudança pressupõe sofrimento, o que faz com que muitos se acomodam em suas "vidinhas", e com medo do sofrer que a mudança pode ocasionar, fecham-se para sempre em suas crisálidas, perdendo assim a oportunidade de crescer e lançar raízes mais profundas.
   Continuar sendo o mesmo requer de nós decisões, decisões requerem sofrimentos; sejam eles de ordem física ou psicológica. Talvez seja por isso que muitos hojem vivam a base de antidepressivos e calmantes. Porque ainda não aceitaram essa dolorosa, mas verdadeira realidade.
    O que nos leva a vencer obstáculos é a capacidade de discernimento e aceitação de realidades concretas.Para que isso ocorra, devemos cultivar em nosso interior a vontade de vencer e a determinação característica daquele que não mede esforços para transpor as barreiras que a vida lhe impõe; entretanto, para isso é preciso conhecermos a "tristeza e a angústia"; e essencialmente, o modo como agir no momento de crise, pois a crise "não é um mal que se abate sobre o homem. É um momento crucial que produz sofrimentos, mas também um momento iluminador que provoca decisões e tomadas de posição verdadeiramente salvadoras.
    Necessitamos muito compreender essa verdade. E quanto mais tivermos a clareza da relação entre a mudança e o sofrimento, com mais garra e firmeza venceremos as dificuldades que nos são apresentadas.
   "A poda dói. Mas é a poda que limpa os ramos, raspa as superficialidades, para permitir  que as flores rebentem e o fruto apareça."
   Só compreendendo esse binômio seremos capazes de caminhar em busca da plenitude humana. Um passo a mais na compreensão e assimilação da arte de viver.


Dafoe

Análise de um Caso Recente

Um Policial Militar foi morto em São Paulo por um assaltante. Um caso não muito raro hoje em dia. O trabalhador que luta para ganhar o sustento de modo honesto e o indivíduo que vive a "vida mansa" se aproveitando do cidadão de bem.

Por trás desse triste fato, fica-nos o questionamento do por quê que o PM não tirou a vida do indivíduo quando teve chance. Pois após entregar a moto ao "cidadão infrator", como dizem os "DIREITOS HUMANOS", o PM teve a chance de disparar contra ele.

Ao invés disso, decidiu apenas render o "cidadão infrator" ( para não dizer, vagabundo, em respeito aos nobres Juízes, Promotores e Senhores da Lei Brasileira ) pondo a arma em suas costas e recebendo do "cidadão" uma saraivada de balas que ceifou-lhe a vida.

Muitos dirão que o PM não soube trabalhar, que foi "bobinho" acreditando que iria reaver seu bem, dar voz de prisão e conduzir o indivíduo a DP mais próxima.

Eu não!

Digo que ele só não tirou a vida daquele vagabundo cretino ( Desculpas aos Direitos Humanos ) porque teve medo da CORREGEDORIA e dos Juízes e Promotores que legislam divinamente no nosso País. Por sinal, de maneira brilhante. dando direitos a esses vagabundos e punindo severamente quem agem como devia.

Só um exemplo: efetuamos uma prisão em flagrante delito, com a tipificação do Art.155 CP; e no dia da audiência, na frente do acusado, a Digníssima Juíza ainda teve o disparate de perguntar se nós tínhamos certeza de que era mesmo o réu que agia na ocasião. " O senhor tem certeza absoluta que era esse homem que estava furtando?"

Como se nós, Policiais, tivéssemos incriminado aquele "pobre cidadão." Isso por vezes acontece, mas em situações onde o flagrante não existe. O caso tinha sido flagrante, e vimos a ação no momento em que ocorria.

O Policial imaginou que agindo do modo como devia ( atirando na cabeça daquele infeliz ) ele seria crucificado pelo Código Penal Militar e pelos Magistrados da nossa ágil Justiça Brasileira; que é justa para todos, sem exceção.

Tendo o dito pelo não dito, o feito pelo não feito, o PM perdeu a vida. Sua família fica sem ele; e o vagabundo em breve sairá da prisão. Se é que um bom advogado ainda não o tirou, sob o forte argumento de "que o pobrezinho foi uma pessoa sem opções e fez aquilo porque foi forçado pelo Sistema."

Meus sinceros pêsames à família desse irmão de farda.

Que Deus o acolha, e que os demais Policiais, Civis ou Militares tenham a coragem de enfrentar as "Côrtes Marciais", a Corregedoria e os Promotores e Juízes desta Pátria.

( ... )


Fox Sierra Commando

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Desafios do Homem (Parte I) O Despertar para a Criatividade

“O homem para crescer, deve criar e não repetir...”


A vida em sociedade é o grande desafio para o homem em todos os tempos. Principalmente nos atuais, onde nos vemos envoltos em tramas que nos superam, e mais que isso: exigem de nós uma imensa habilidade de adaptação e superação de si para continuar caminhando incólume diante das inúmeras dificuldades que nos são apresentadas.

Num mundo tão globalizado e competitivo como o nosso, a vida torna-se difícil quando não temos o intuito de nos superar, e adentramos num comodismo que nos poda os passos e nos afasta do propósito real de nossa existência.

Talvez seja por isso que muitos optam por copiar. O ser humano, de uns tempos pra cá, tem perdido o elo com o transcendente e consigo mesmo; tem se deixado levar pela multidão. “Mergulhado na multidão, o homem perde sua liberdade, pois acaba sendo arrastado pela massa. Não pode escolher a direção. Torna-se joguete de forças estranhas. Ou a massa corta a pressa ou acelera o passo, obrigando o indivíduo a aceitar uma velocidade que o grupo impõe.”

É com base nessa “imposição” que nos perdemos, e sem rumo ficamos a vagar sem saber quais as decisões devemos priorizar, como um barco à deriva em meio a tormenta do mundo ao nosso redor. Clarice Lispector escreveu que é preciso mudar, todavia a direção é mais importante que a velocidade.

Assim sendo, somos convidados a refletir sobre nossas ações. Estamos criando nossas próprias opiniões, nossos próprios hábitos ou simplesmente estamos copiando? Esse é o grande desafio que nos é colocado. Um entre muitos, mas aquele desafio que nos fala pessoalmente, pois nos questiona sobre nossa originalidade e sobre o modo com reagimos às imposições midiáticas, que nos convida a imitar, e por de lado a nossa capacidade e o nosso poder de raciocínio e de decisão.

Por meio da imitação, deixamos de lado nossa capacidade de pensar, de inferir e questionar a realidade. “Deixamos de seguir certas inspirações, porque ninguém assim age, e realizamos outras pelas simples razão de os outros assim procederem.”
Um caminho confuso, que em nada contribui para o nosso crescimento; ao contrário, nos torna autômatos, meras cópias. Plantas estagnadas num solo infértil e improdutivo, embora nosso nascimento tenha tido outro propósito. “Ou cresce e vive e se transforma, ou não vai além de cadáver.”

Esse deve ser nosso foco: conseguirmos a superação de nós mesmos por meio da criatividade, e acima de tudo, da confiança na capacidade intrínseca que cada um trás dentro de si. Sem medo de errar, pois “o gesto que triunfa é feito de todos aqueles que falham o alvo...”


Dafoe