O dia 15 de novembro deixou ter a conotação que deveria. O povo brasileiro esqueceu por completo a noção de o que é ser uma república, aderindo assim à total submissão e deixando de aproveitar os benefícios desse regime.
Antes que esqueçam por completo, faço questão de voltar a lembrar àqueles que desconhecem o que é uma República. Na mais simples acepção da palavra, ela é "uma forma de governo em que um ou vários indivíduos eleitos pelo povo exercem o poder supremo por tempo determinado." Uma palavra com um baita sentindo, muito embora poucos saibam o que realmente isso significa.
Uma prova concreta de que temos memória curta, e pior, que não sabemos exercer nossa cidadania é o fato de ainda crermos que ao nos ajudar um político está nos fazendo um favor. Democraticamente ele apenas está cumprindo com a sua obrigação, pois foi o povo que o colocou lá para defender os interesses da coletividade e garantir o bem da nação.
Lamentavelmente ainda temos muito o que aprender. Viver numa república vai muito além do que ir às urnas em época de eleição, dever esse que não deveria ser obrigatório e exercido da maneira que vem sendo. É preciso que o povo tome consciência da importância que tem dentro desse modelo de governo. Precisamos nos esclarecer a respeito da nossa função, de nossas obrigações e dos nossos direitos, cobrando dos nossos dirigentes uma melhor administração do nosso País e garantindo que todos participem da construção de uma Nação mais voltada para o bem de seus cidadãos.
Fiscalizar as ações dos políticos, cobrar soluções para melhoria do bem estar da sociedade, lutar pela justiça contra as desigualdades sociais e a má dstribuição dos bens, ser transparente e fazer valer a democracia. São estas apenas algumas das ações que podemos desenvolver para que possamos viver como republicanos, e gozar completamente dos benefícios conquistados pelo Marechal Deodoro da Fonseca.
E apesar de toda essa enxurrada de esculhambações envolvendo nossa República, viva a democracia. Viva a República e viva o direito de viver num país livre onde cada um pode exercer o sua cidadania livremente, embora uma grande parcela da população não tenha consciência da importância dessa atitude.
Maximus Decimus Meridius
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