Estimado Ryback,
Grato pela visita, leitura e comentário do texto que postei. Sua contribuição é deveras importante e vem num momento em que a ACIR sente um pequeno distanciamento de seus leitores e contribuintes.
O caso da juíza assassinada recentemente traz a tona uma série de questionamentos que põem em "check" não somente a Justiça Brasileira, mas toda a Cúpula da Segurança Pública do nosso País. De um lado a criminalidade, de outro o Estado com suas parcas ações de combate ao crime. Na verdade, todo o estardalhaço em torno do caso é porque se trata de uma pessoa, digamos importante no cenário jurídico.
Ela não foi a única a ser assassinada por investigar o crime em São Gonçalo. A cidade fluminense tem um histórico anterior de atentados a autoridades. Se minhas informações não estão erradas, três vereadores e alguns líderes comunitários perderam a vida naquela fatídica localidade. E o que o Estado fez, meu caro Ryback? Se você me respondeu nada, sua resposta foi certeira.
Você me pergunta se vão pôr os acusados atrás das grades. Pois bem, se quiserem, sim. A Polícia tem cacife pra isso, basta querer. Além do mais, ela era uma pessoa "grande", em destaque na Sociedade. E com certeza tem muita gente do Governo interessada em dar uma resposta ao Judiciário. Mas a pergunta que lhe faço, meu caro leitor é a seguinte: depois de descobrirem quem tirou a vida da Patrícia, vão descobrir quem matou os vereadores e os líderes comunitários?
Dois pesos, duas medidas meu caro Ryback. Esse é o nosso querido Brasil.
Mais uma vez, obrigado pela sua colaboração. Volte sempre ao nosso espaço e continue nos ajudando a fazer a Sociedade Brasileira refletir sobre as inúmeras injustiças e desigualdades dessa Província que insiste em ser chamada de País.
Frank Castle
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