Continuamos apresentando aos nossos leitores e amigos as obras de nosso Patrono. E hoje vamos conhecer:
Vôo Noturno (1931)
A novela foi originalmente escrita em 1930, mas diz-se ter
sido em 1931 por ter sido também o ano em que Saint-Exupéry
- aos seus 30 anos - faturou um Prix Femina, prêmio oferecido por uma revista
de público feminino - onde o júri também era composto por mulheres. A história
se inicia quando Fabien, um piloto, voltando à região da Patagônia, em Buenos Aires, se
confronta com uma violenta tempestade. Em Buenos Aires,
Rivière, seu chefe, aguarda numa expectativa impaciente a aeronave ao ver que o
contato com Fabien havia se perdido, meditando em seu escritório num delicado equilíbrio
entre risco e autoridade que mantém o correio aéreo vivo. Acima das nuvens para
escapar da tempestade, Fabien logo descobre que seu rádio foi desviado para o
mar e o combustível reserva não lhe permitirá voltar à terra. Portanto, todos
sabem o que o condena.
Atrás de uma pintura da organização da Aeropostale
(companhia de aviação francesa), o livro traz à discussão a relação entre um
aviador e um herói para o qual qualquer ação é o absoluto. A força do homem
heróico está em ceder a essa absoluta. Mas o homem dá valor à humanidade pelos
efeitos das suas ações. Confortado com a solidão, ele assume este significado.
O livro, no seu lançamento, foi prefaciado por André Give e obteve considerável
sucesso (a venda de Vôo Noturno é atualmente estimada em 6 milhões de cópias ao
redor do mundo).
***
Continua...
Por Frank Castle
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