domingo, 22 de julho de 2012

Do Filme Gladiador...


"Conheci um homem que disse uma vez que a morte sorri a todos nós. Tudo que podemos fazer é sorrir de volta…"

***

Por Saulo de Tarso

sábado, 21 de julho de 2012

A Vendedora de Tabaco


Autor: Luiz de Oliveira Campos

Eu me casei com Janoca
Mas to muito arrependido
Pois ela quando se invoca
Quer dar no meu pé do ouvido
Nem morre nem se ajeita
Nem me quer nem me respeita
Nem me tem como marido.

O diabo da minha esposa
me atazana a toda hora
Pois bebe que só raposa
E fuma que só caipora
E ontem fiquei sabendo
Que a condenada namora

E eu tenho a obrigação
De dar o fumo pra ela
Ela tem um cachimbão
Do tamanho duma panela
E eu tô ficando louco
Porque o meu fumo é pouco
Não enche o cachimbo dela

Quando ela quer fumar
É a maior confusão
Já faz eu me levantar
Já vou com o fumo na mão
Dou o fumo a infeliz
E a condenada inda diz
Seu fumo não presta não.

O fumo bom que eu acho
É o fumo de Zé da Moto
É fumo de cabra macho
Que só em cheirar eu noto
Mas o seu já se venceu
Um fumo como esse seu
No meu cachimbo eu não boto

Se eu vou pescar mais Janoca
Já se dá outra novela
Só quer isca de minhoca
Pra botar no anzol dela
Eu já to me encabulando
Passei a noite caçando
Minhoca pra dar a ela

Quando Janoca era solteira
Ela andava com um bisaco
Vendendo no meio da feira
Alho, pimenta e tabaco
Botão, fumo, agulha e linha
E mais uma cachacinha
Tudo no fundo do saco

Ela vendia tabaco
Na feira de Itapipoca
E quando ela abria o saco
Gritava tem venda e troca
E eu tremendo de medo
Com os homens melando o dedo
No tabaco de Janoca

Hoje como ganho pouco
E ela tem profissão
É fazer sabão de côco
Mais a filha de Tião
Pra nós sair do buraco
De dia vende o tabaco
De noite traz o sabão

Gritava aqui e ali
O meu tabaco é gosto
Quer ver passe o dedo aqui
Pra ver como ele é cheiroso
Os cabras passavam o dedo
Ela dizia o segredo
É o fumo do meu esposo

Eu fiquei quase sem rumo
Porém quando eu era moço
Eu também vendia fumo
Eu e Janoca era um alvoroço
Ela abria o bisaco
Oferecia o tabaco
E eu mostrava o fumo grosso

Um dia sem permissão
Um cabra foi beijar ela
Mas Janoca passou-lhe a mão
Chega entrançou a canela
Porém o cabra era macho
Era Janoca por baixo
E o cabra por cima dela

De tanto quebrar cabeça
Eu já vivo encabulado
Tô doido que apareça
Um cabra desmantelado
Desses da rede rasgada
Que não tem medo de nada
Embora eu fique chifrudo
Mas dava tudo de troca
Pra ele levar Janoca
Com fumo, tabaco e tudo.

***

Por Casey Ryback

Do Filme O Cavaleiro das Trevas...

"Às vezes as pessoas merecem mais que a verdade, merecem ter sua fé recompensada." 

 

Por James Francis Ryan

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Aproveitando a Deixa do Dia do Amigo...

   Venha fazer parte da família ACIR. E seja você também um Agente Intelectual colaborador dessa obra.

   Se você tem aí em casa um texto que gostaria de publicar, uma poesia, uma frase ou mesmo um texto de sua autoria sobre que assunto for*, não oculte seu pensamento. Este é o espaço para você se manifestar.

   Envie seu texto para nosso endereço e teremos a maior satisfação em postá-lo.

   Lembramos também que você tem duas opções de identidade. Mesmo que o texto não seja de sua autoria, envie-nos o nome do autor e se identifique com seu nome ou um pseudonimo pessoal como fazem alguns de nossos Agentes Intelectuais.

   Estaremos aguardando a sua colaboração.

Atenciosamente,

Frank Castle
Relações Públicas da ACIR

*Não serão aceitos textos com conteúdo que atente contra a moral, ou que de algum modo seja ofensivo.

Feliz Dia do Amigo






   Neste dia do Amigo, a ACIR gostaria de homenagear todos os amigos com as palavras de seu Patrono, o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry. Embora possam parecer obscuras, são palavras sinceras e têm o poder de traduzir a importância e o valor de um amigo; e também o verdadeiro sabor de uma amizade.

   A todos os amigos e amigos da ACIR, o capítulo CCX da Cidadela:


"Eu te aceito tal como és. Pode ser que tenhas a mania de por no bolso as bugigangas de ouro que te calham a jeito e que, por outro lado, tenhas queda para a poesia. Receber-te-ei, portanto, por amor à poesia. E por amor às minhas bugigangas de ouro, as guardarei. Também pode acontecer que sejas bailarino. Receber-te-ei então por respeito pela dança, mas guardarei os meus segredos, por os respeitar.
 
Pode ser que sejas simplesmente meu amigo. Receber-te-ei, pois pelo amor que te tenho, tal como és. Se coxeias, não te pedirei que dances. Se odeias este ou aquele, não os infligirei como convivas. Se tens necessidade de alimento, servir-te-ei. Não me passará pela cabeça dividir-te para te conhecer. Tu não és este nem aquele ato, nem a soma deles. Nem esta, nem aquela palavra, nem a soma delas. Não te julgarei nem por estas palavras nem por esses atos. Julgarei esses atos e essas palavras segundo aquilo que tu és. Exigirei, em paga ,que me atendas. Não tenho nada a fazer do amigo que não me conhece e pede explicações. Não tenho o poder de me fazer transportar no débil vento das palavras. Eu sou montanha. A montanha pode-se contemplar. Mas o carrinho de mão não a oferecerá."

***

Feliz Dia do Amigo

Maximus Decimus Meridius

quinta-feira, 19 de julho de 2012

O Poder da Família

"A família é a célula mater da Sociedade."
Beato João Paulo II


   A família é o núcleo de todo o mecanismo social. Não há como negar isso, e por mais que se queira provar o contrário, é dela que surgem os bens e os males sociais. Famílias estruturadas são um sinônimo de Socidade estruturada, sendo verdade o inverso também.

   Os males sociais que hoje afligem nossa comunidade devem-se a essa descentralização e desvalorização da família. Atualmente falar desse assunto tem gerado muitos problemas, pois não se definem mais famílias como antigamente, principalmente quando o quesito é a sua constituição. A libertinagem entrou com força no seio dos nossos lares e com isso tem feito muitos estragos.

   Sem ver nisso nenhum preconceito, se formos analisar os componentes de uma penitenciária, e numa única cela selecionarmos uma amostra de 10 detentos, veremos que todos eles são oriundos de lares desestruturados. Lares onde não puderam ter uma base sólida de aprendizagem, e consequentemente onde não desenvolveram as características essenciais a convivência em sociedade.

   Somos todos os dias impelidos a crer que não há mais volta para toda essa onda de desgraças que nos assola. A mídia em si tem contribuído bastante para agravar esse triste quadro. As programações nada trazem de bom; e ao invés de difundir uma melhor visão sobre a importancia de um lar estruturado, faz o contrário, seja com programas, noticiários ou mesmo suas novelas, das quais nossas famílias se apossam como modelos a serem seguidos.

   Precisamos crer que ainda há volta. Que podemos mudar a realidade a partir dos nossos lares. Criar nossos filhos dentro de preceitos, senão religiosos, mas morais suficientes onde eles possam se tornar homens honrados, honestos e comprometidos com o bem estar social e com os seus semelhantes. Isso ainda pode ser alcançado. Essa é uma meta que pode e deve ser estabelecida em todos os setores sociais. E se as famílias tiverem ainda um pouco de fôlego e crédito, nossa sociedade poderá novamente caminhar mais viva e atuante. Não livre de todos os males, mas com alicerces que lhe deem uma nova força vivificante para continuar lutando contra a maré que insiste em tentar engoli-la.

   Quando a família for novamente revitalizada, teremos como consequencia uma nova sociedade. Se fizermos essa experiência, veremos o poder da família se manisfestar com toda força e impetuosidade. Então não deixe isso para amanhã e comece hoje mesmo a construir o futuro, pois segundo Exupéry, "para o operário, o mundo começa a cada dia em que ele se põe a edificá-lo."E nessa messe todos somos operários.

   No seio da família estão todas as respostas e as soluções para a nossa Sociedade. E cabe a nós encontrá-las...

Frank Castle

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Homenagem a Um Veterano


    A pessoa em tela é o Agente Intelectual Álvaro Cézar Almeida. Ele é um veterano da educação, um profissional gabaritado e excelente professor de História. Crítico por natureza, preocupado com o bem estar do alunado e principalmente com o desenvolvimento da educação.

   Ele é professor da Rede Estadual de Educação de Pernambuco. Uma pessoa inteiramente comprometida com a educação. Batalhador, sempre lutou por melhorias no setor educacional. É um grande revolucionário.

   Com base nessas características, faz parte do seleto grupo de Agentes Intelectuais da ACIR.

   A ACIR o parabeniza pela sua ação e pelo seu compromisso, e mais que isso, o cita como exemplo a ser seguido.

Maximus Decimus Meridius