sexta-feira, 6 de julho de 2012

A Verdadeira Beleza Feminina



   Em um mundo tão sexualizado e erotizado como o nosso, é preciso diante de todo esse turbilhão de indecência refletir sobre o poder e a graça da figura feminina. Sobre a beleza, e mais que isso, a importancia da valorização da mulher como pessoa e agente da construção e transformação do homem no contexto sócio-cultural e nas demais áreas da vivência humana.

   Fatos recentes apontam para uma preocupação a respeito do modo como é tratada a mulher em nossa Sociedade. É verdade que ela sempre foi vista como "objeto de desejo", "carne", "sexo", "satisfação" e outros termos depreciativos que minoram sua figura e sua importância. Ainda nos falta despertar a consciência de que a mulher vai além desses estigmas, mas não é da forma como vem sendo feito por elas mesmas.

   Focando os manifestos atuais,  há de se questionar que sentido tem as passeatas contra a "escravização do corpo" onde mulheres aparecem nuas mostrando aquilo que é tão sagrado e pessoal a elas próprias. Não é por essa via que se deve combater o mal da desvalorização e subserviência feminina. Pelo contrário, a valorização é algo pessoal e independe de terceiros, tendo de começar pela própria mulher com atitudes concretas e sadias.

   Em contrapartida, a luta deveria ser travada contra as letras que estigmatizam, rebaixam e as coloca num lugar que não lhes convém nem lhes é merecido. Funks com letras agressivas à personalidade e à essência feminina deveriam ser banidos, bem como toda e qualquer manifestação musical que menospreze o ser feminino. 

   Talvez o que falte - não só em quesitos femininos, mas também masculinos -  é o valor e a sacralidade do corpo. As roupas, embora nada digam a respeito da personalidade da pessoa, - sob o falso pretexto de moda - também contribuem bastante para agravar esse quadro. Não podemos voltar ao tempo das cavernas, nem impor os ritos mulçumanos a respeito das vestes, mas muitos trajes tem um "quê" de vulgar e depreciativo.

   A verdade é que infelizmente ainda não tivemos o insight da verdadeira beleza feminina, que não se traduz em nada daquilo que a mídia apresenta: mulheres seminuas, seios a mostra, de biquini, roupas curtas e coladas ao corpo, corpos sarados (almas vazias e sedentas), belas modelos. A mulher é mais que isso. E queira Deus que elas descubram essa verdade. E  mais que isso, que nós homens possamos reconhecer naquelas que estão ao nosso lado o real significado da criação mais perfeita que Deus escoheu para nossa companhia.

Saulo de Tarso

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Frederico Bezerra Maciel - Um Ícone da Cultura Sertaneja



Nota Bibliográfica
    
   Frederico Bezerra Maciel nasceu em Porção, em 22 de outubro de 1912. Com o seu pai, Orestes de Almeida Maciel, estudou as primeiras letras. No Colégio Diocesano de Pesqueira fez o curso primário. Logo depois foi para o Recife, onde cursou o secundário, no Colégio Nóbrega.
    
   Aos 16 anos decidiu ser padre e seguiu para o Seminário Maior de Pirapora do Bom Jesus, em São Paulo. Em Friburgo, Rio de janeiro, entrou para o noviciado dos jesuítas e no Seminário de Olinda fez os estudos superiores de Filosofia e Teologia.
    
   Depois de ordenado sacerdote secular, em 01 de março de 1942, na catedral de Santa Áqueda, em Pesqueira, Frederico, ávido de conhecimento, seguiu para a Europa, onde fez cursos de Sociologia, História da Arte e geografia Bíblica. Viajou pelo Oriente Médio, África e parte da América do Sul, em estudos bíblicos.
    
   O sertão pernambucano foi o cenário de suas mais importantes realizações. Em Tacaratu levou à frente a parte mais difícil da igreja matriz e, em Carnaíba, no período de 5 anos, fez a reforma da igreja, construiu o instituto PIO XI, fundou o Clube Agrícola, Teatro Anchieta, Coral, Tropa de Escoteiros e mais as vilas de Fátima e Intã.
    
   Para que a cidade de Carnaíba tivesse uma vida mais ativa e movimentada, Frederico Maciel fundou o Clube Recreativo e organizou festas populares e religiosas. Sempre justo e firme nas suas posições, Frederico combateu, corajosamente, a má política.
    
   Na cidade de Recife, trabalhou no Instituto de Jangadinha (com menores) e nos presídios de Dois Unidos, Aníbal Bruno, Clínica de Repouso Senhor do Bonfim e nas Comunidades Religiosas da Imbiribeira, Maternidade de Afogados, Igrejas do Rosário dos Pretos, Conceição dos Militares e Espírito Santo. Entre os seus livros publicados estão: “BRAIAÇÃO” (contos), “UBASSAGAS” e “HISTÓRIA DE LAMPIÃO” (6 Volumes). A ser publicado está o livro “UBASSAGAS” (2° Volume). Frederico Bezerra Maciel faleceu em 22 de dezembro de 1991.

Nota retirada da orelha do livro Carnaíba, a Pérola do Pajeú”; obra do Autor lançada em 1992 pela editora Raíz.

Homenagem da ACIR a este escritor e sacerdote pernambucano que muito contribuiu para o desenvolvimento da cultura e do reconhecimento do povo nordestino.

Maximus Decimus Meridius

sábado, 30 de junho de 2012

A Crença na Mudança

"É preciso mudar sempre para continuar sendo o mesmo." 
D. Hélder Câmara

   A vida é uma verdadeira roda gigante, e nas palavras de alguns cantores sertanejos "cada volta é um recomeço." Assim, se a vida segue esse "sistema cíclico", indica dizer que a vida "anda"; então, nossas vidas mudam e consequentemente nós também (ou pelo menos deveríamos).

   Desse ponto de vista, somos impelidos à mudança. Dia após dia com as inúmeras mudanças tecnológicas, sociais e cultirais, somos forçados a acompanhar o vai-e-vem da civilização e o avanço constante da modernidade. Sem falar que com o passar do tempo as sociedades são levadas instantaneamente a mudança em todos os sentidos.

   Em termos psicológicos, dentre vários outros que poderia citar, a mudança tem ensejos positivos; desde é claro, que ocorra dentro de um panorama construtivo e traga consigo aspectos relevantes para nossa existência. Acompanhar as mudanças de pensamentos, se não as assimilando-as, mas analisando-as com clareza, nos dá ferramentas para compreensão de realidades próximas. Mais que isso, nos torna capazes de inferir sobre a realidade de uma maneira mais lúcida e comptetente.

   Nessa perspectiva, mudemos. E que a mudança nos faça pessoas melhores. Mais sensíveis aos apelos dos semelhentes, mais comprometidos com a transformação das realidades próximas. Vale lembrar a todos que ainda lutam contra a maré da mudança: "ninguém é tão ruim que não possa ser bom, nem tão bom que não possa tornar-se melhor."

   Mude e faça a diferença, e pode ter certeza: conscientes ou não dessa verdade, quando mudamos não somos apenas nós quem ganhamos, mas todos aqueles que estão ao nosso redor. Querendo ou não, para alguém somos um referencial. nem que seja uma única pessoa; mas com certeza, alguém se inspira em você; alguém acredita em você; portanto, mude e veja as coisas mudarem.

Frank Castle

sábado, 9 de junho de 2012

Está Chegando a Hora

   A hora está chegando em que eles chegarão em nossas portas. Com a cara cínica pedindo votos para si ou seus candidatos. Prometendo mundos e fundos e enganando a população com toda sorte de promessas e propostas que serão esquecidas após a abertura das urnas e confirmação dos resultados.

   Mais uma vez nós seremos enganados e nos deixaremos levar pela "boa conversa" desses estelionatários de terno e gravata. É nessa hora que o pobre e o favelado ganha valor. Massa de manobra, "gado preso nos currais eleitorais" à espera pelo "abate".

   Poupando a palavra, o poeminha de Jessier Quirino, que se segue logo adiante é a mais pura verdade sobre o que vai acontecer daqui a alguns meses. No dia da eleição, que todos se lembrem dessas sábias palavras:

"...dia de eleição
É dia do pleiteante
Do fundo do coração
Perguntar: o que desejas?
A quem tem de louça um caco
De terra só tem nas unhas
E mora de inquilino
Numa casa de botão
 

De domingo agora a oito
É dia "arreganha-cofre"
É de ajudar os que sofrem
É dia do estende a mão
E se agarrar com farrapos
De mastigar vinte sapos
E não ter indigestão
 

É dia de expor na fala
Que bem conhece o riscado
Ninguém come mais insosso
Ninguém bebe mais salgado
De domingo agora a oito
Não relampeja e nem chove
É o dia que nos comove
É o grande dia "D"
Agora, o dia "fuD"
Vai ser de domingo à nove
"
( Versos do Poeta Paraibano Jessier Quirino)

Casey Ryback

segunda-feira, 26 de março de 2012

Repetindo a mesma música




   Eu não seria tão ingênuo quanto Monteiro Lobato, ao afirmar que "um país se faz com homens e com livros". Não mesmo, mas afirmaria categoricamente, que se faz com professores, médicos e policiais. E depois, quem sabe, com cidadãos de carteiras profissionais assinadas e uma casa própria.

   Já nem me pergunto mais porque minha Nação não vai pra frente. Eu sei que dizem por aí que o Brasil ta se desenvolvendo, ganhando chão e se destacando internacionalmente, entretanto ainda não vi essas três classes de quem falei ateriormente, terem o justo valor reconhecido. O professor público ganhando uma miséria pra formar futuros senadores, deputados e comedores de dinheiro público; os médicos, atendendo como podem e se transformando em dois pra atender o público carente e seus pacientes particulares; e por fim os policiais militares, todos os dias arriscando a vida para garantir a paz numa Sociedade que os quer ver pelas costas.

   É, realmente não tenho mais o que dizer. Mas enquanto isso a farra com o dinheiro público - seu e nosso dinheiro -  continua Brasil a fora. Licitações, propinas, desvios de verbas, superfaturamento de obras e uma série de escalabros vistos só nessa terra tupiniquim.

   Mas, ainda esperançoso de ver o trabalho desse povo ser reconhecido, e respeitando o nobre Lobato, refaço aqui a afirmação mais correta: um país se faz com profissionais bem remunerados, valorizados e reconhecidos. Homens, honestos no poder temos poucos, quase raridade; e livros, esses além de pouco divulgados, são caros demais. Então, deixando o dito pelo não dito, profisssionais remunerados, valorizados e reconhecidos. Esse é grito de guerra, essa é a nossa bandeira.

   Essa é a ponta de lança: a Educação, a Saúde e a Segurança Pública. Começando desse ponto, talvez a ironia embutida em nossa bandeira possa ter um sentido verdadeiro, e um dia - quem sabe- deixe de ser  ironia e passe a ser uma realidade para o bem de todos os brasileiros.

Frank Castle

quinta-feira, 22 de março de 2012

Do Filme Homem de Ferro

" Você então, é um homem que tem tudo, mas não tem nada."  

   Dr. Yinsen, a Tony Stark quando esteve disse que não tinha família.



Ryback

quinta-feira, 8 de março de 2012

Mensagem da ACIR a todas as Mulheres

"Como é bela, minha amada, como você é bela! Você roubou meu coração com um só de seus olhares. Você é um jardim fechado, uma fonte lacrada." (Cantico dos Canticos 4, 1.9.9d12.12d)

   Quisera eu ter as palavras certas para definir a Mulher. Ser divino que nos inspira e nos encanta. Mulher Mãe, sentido de nossa existência; Mulher Esposa, amparo para as nossas angústias; enfim, Mulher!

   Tão desvalorizada em nossa Sociedade atual, relegada ao uso como objeto. Descartável, incompreendida, usada, abusada.

   Quisera o Homem ter ao menos o lampejo de consciência necessário a compreensão da importância deste Ser que nos completa.

   A ACIR, em nome de todos os seus Associados e Agentes Intelectuais rende hoje as mais altas homenagens a Mulher. Reafirmando seu valor e conclamando todos a valorizarem a Mulher que têm ao seu lado, mas também  aquelas que fazem parte das nossas vidas em todos os âmbitos.

   Viva a Mulher.

Maximus Decimus Meridius