sábado, 26 de fevereiro de 2011

Banalização da Vida Humana

   Diante de tantas desgraças que vemos noticiadas em jornais, revistas e demais meios de comunicação,  as dúvidas ficam pairando no ar: o que está acontecendo com o ser humano ultimamente? Por que vidas estão sendo tiradas de um modo tão banal?
   Questionarmo-nos sobre a morte é algo natural. Saber que morreremos, mais natural ainda; entretanto, nos últimos dias temos nos deparado com mortes que simplesmente nos fazem refletir. Mais que isso, refletir sobre o valor da vida humana na atual conjuntura da nossa sociedade, tão maculada por mortes violentas que mancham nossa nação com o sangue de culpados e inocentes, justos e injustos, grandes e pequenos.
   Quando paramos para pensar, chegamos a triste conclusão que hoje se mata por brincadeira. Uma análise superficial dessa situação talvez aponte para outras motivações como: envolvimento com drogas, acertos de contas, roubos, desafetos, vingança ou qualquer outro motivo torpe que leve alguém a ceifar a vida de seu semelhante.
   Por trás desses crimes violentos sempre haverá uma motivação, todavia uma coisa fica clara: poucas pessoas hoje buscam resolver suas diferenças de modo pacífico, ao passo de que muitas, ao contrário, preferem as armas. Preferem eliminar definitivamente aquele ou aquela que se interpõe em seu caminho. Uma faca, um revólver, uma espingarda, um pedaço de pau ou mesmo uma pedra. Isso é o bastante para resolver um problema qualquer, e assim mais uma vida é ceifada.
   Desde que o mundo o mundo, o homicídio sempre existiu. O que se coloca em questão aqui, é o fato de que na sociedade atual, mais do que nunca ele vem sendo perpetrado com freqüência. E cada vez mais alarmantes. A vida humana parece ter perdido o seu valor por completo, e a banalização desta ttem s tornado algo natural.
   Questiona-se onde iremos parar. Até quando as pessoas irão continuar a tirar a vida de seus semelhantes apenas por diversão, ou simplesmente por esporte. Olhemos para os noticiários, para as publicações, para os meios de comunicações e veremos um rio de sangue todos os dias.

(...)

Dafoe
  

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