domingo, 18 de junho de 2017

Orgulho, de quê?



   Vivemos num País repleto de direitos, de garantias; e até que se o digna o contrário, num regime onde tudo se pode e onde tudo é permitido. Somos privilegiados por leis liberais, e sob a proteção destas cometemos os nossos delírios e disparates sem nos preocupar com o fato de que direitos vêm acompanhados de deveres. E é nisso que pecamos, queremos direitos e mais direitos, brigamos, fazemos escarcéu, esperneamos, nos orgulhamos...enfim, o que importa é ter direito.

   Há quem se manifeste contrário, quem veja nessas colocações um ato homofóbico ou mesmo intolerância, todavia é necessário nos questionar: é dessa maneira que queremos mostrar ao mundo que temos orgulho de ser o que somos? O simples fato de não gostar de mulher, ou gostar de homens ou vice-versa nos dá o direito de rebaixar a crença e os valores de outrem? O homossexualismo é isso? Pessoas revoltadas com sua condição, e com a desculpa de que a Religião as oprime? É isso que queremos mostrar ao mundo? Será que Estado Laico é isso? Aproveitar-se de um movimento para extravasar emoções reprimidas e desejos destrutivos contra toda e qualquer ordem social?

   É fato que não podemos fazer generalizações. É fato que nem todos pensam dessa forma, entretanto uma grande parcela aproveita-se da ocasião para expor o que de mais torpe guardam dentro de si. Ferir, atacar, caluniar, vilipendiar a crença e os valores dos outros em nada vai mudar a opinião ou mesmo a situação. Essas pessoas na realidade, ainda não conseguiram compreender que não passam de massa de manobra; e que, na pior das hipóteses estão a "engolir corda" e ser manipuladas para o alcance de fins escusos e mesquinhos.

   Quem dera que vissem a tempo o mal que fazem a si próprios; mas não podem, pois não passam de robôs... e assim serão até que vejam aquilo que verdadeiramente significa esse Orgulho.

Casey Ryback

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