terça-feira, 30 de abril de 2013

GOVERNO DO RN ATRASA PAGAMENTO DOS POLICIAIS MILITARES








 O governo do Rio Grande do Norte está marcado pelo atraso.

Se não bastassem os atrasos das diárias operacionais, dos níveis desatualizados e muitos graduados e oficiais recebendo subsídios da graduação e posto anterior, chegou à vez do salário.

Isso mesmo, freqüentemente o governo do estado atrasa o pagamento dos policiais militares, e este mês de abril não foi diferente. Já são 13 horas e o dinheiro não está na conta.

Se liga RN, ano que vem é ano de eleição e a sua reeleição caminha para o atraso.

Fonte:


***

Editorial do Blog:

   Palhaçada. Não há nenhuma outra palavra para designar a cachorrada que essa "senhora" está fazendo com os militares estaduais. É uma verdadeira esculhambação e uma trapaça. Correndo juros (para seu bolso) no banco, governadora? Tenha vergonha nessa cara e pague os pais de família que têm compromissos a honrar.

    Se a senhora não tem palavra, os cidadãos que depedem do Estado têm. Têm honra, compromisso e estão reféns de uma administração fajuta, incompetente e trapaceira.

   Como disse o Cb Heronides, vá pensado em reeleição...

   Vergonha, absurdo, calote, roubo...

   Só queria que chegasse uma cobrança para puder colocar o Estado e o BB "no pau" por danos morais e o que mais o advogado orientasse. Nem que demorasse um século (pelo fato da Justiça ser comprada pelo Estado) para receber, mas teria o gosto de punir gente safada sem palavra e sem escrúpulos.

Por Maximus Decimus Meridius
 

ARIANO SUASSUNA FALA SOBRE O "ATUAL FORRÓ"




‘Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!’. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma plateia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero). As outras são ‘gaia’, ‘cabaré’, e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.

Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.

Porém o culpado desta ‘desculhambação’ não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando- se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de ‘forró’, parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.

Aqui o que se autodenomina ‘forró estilizado’ continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem ‘rapariga na plateia’, alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é ‘É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!’, alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.

Ariano Suassuna


***

Por Ryback

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Vergonha para a PMRN e o MPRN

12 Policiais Militares são transferidos de Assú para Afonso Bezerra



O Boletim Geral nº 065 da Polícia Militar do RN trás publicação da transferência de 12 Policiais Militares da sede do 10º BPM (Assú) para a cidade de Afonso Bezerra, região central do estado. De acordo com a publicação a movimentação é em cumprimento a uma decisão judicial da Comarca de Afonso Bezerra/RN devido a uma ação civil pública. 

Os Policiais Militares estão sem saber o critério utilizado para a transferência, já que a maioria desses militares moram na cidade de Assú e irão desfalcar o já precário efetivo de uma das cidades mais violentas do Rio Grande do Norte.  


***
Nota da Redação da ACIR

   É vergonhoso para a PMRN uma situação como esta. Mas, a população norteriograndese deveria abrir os olhos e solicitar ao MP, de quem partiram essas trasferências, que o Governo do Estado convocasse em caráter de urgência os suplentes que ainda hoje esperam para ingressar nas fileiras da Gloriosa PMRN.

   Apesar de tudo, fatos como esses servem apenas para três coisas:

1ª - O MPRN é burro e não entende nada de administração. Além disso não tem coragem de bater de frente com o Estado, de onde provém os cargos e toda a máquina da Justiça. Brincar de mandão é muito fácil, mas somente com "peixe pequeno". Seria mais fácil ameaçar o trouxa do Comandante Geral com uma decisão judicial do que bater de frente com Rosalba e forçá-la a chamar os suplentes, que por sinal superam a cifra requerida pelo MP;

2ª - A cidade de Açu nunca teve nem nunca terá um representante de vergonha, ou á altura da população assuense. Um homem que preze pelo bem estar do povo que o elegeu. A grande verdade disso tudo é que, quem MANDA NA POLÍCIA SÃO OS POLÍTICOS. Não custava nada o prefeito "botar o pé no bucho" e dizer: "nenhum dos meus policiais vai deixar o 10º BPM." Ah, mas e a decisão judicial? Quem MANDA NA JUSTIÇA TAMBÉM É A POLÍTICA. Pronto, e "morria Maria Preá";

3ª - Todo prefeito das cidades onde há destacamento pertencente ao 10º BPM deveria solicitar aos sábios do MP uma decisãozinha dessas. Era pra fechar logo a 1ª CPM e deixar a sede descoberta a mercê da vagabudagem.

   Podem parecer um pouco radicais essas conclusões, mas tudo isso que acabo de falar é a pura realidade da situação. Situação essa que não chega a ser nem mesmo a ponta do iceberg. A ACIR tem informações de caráter "confidencial" a respeito da estrutura e funcionamento do 10º BPM de Açu e outras unidades do Estado, que se reveladas poderiam refletir de modo negativo para a segurança do Vale do Açu. Nada que assuste ou atente contra a honra da Corporação. Na verdade coisas das quais o MPRN tem ciência e não dá a mínima, mas que fariam a diferença para a população assuesse se fossem divulgadas e solucionadas.

   Resta agora aos policiais a sobrecarga da nova escala decorrente das transferências. E ao povo...kkkkkkkkkkkkk. Desculpem-me, mas "quem não chora, não mama." Ao povo a sensação de insegurança e os frutos dessa ação desastrosa do MP.

   E mais uma vez, viva a irresponsabilidade, a incompetência e o caos da administração pública do RN.

Frank Castle