Terra dos Homens
Publicado em fevereiro de 1939, Terra dos Homens rendeu o
maior prêmio da Academia Francesa, e também nos Estados Unidos, em junho, pelo
National Book Award.
Nesse trabalho autobiográfico, Saint-Exupéry evoca uma
série de eventos na sua vida - essencialmente a época em que trabalho para a
Aeropostale - assim ele fornece reflexões sobre uma série de temas: amizade,
morte, heroísmo, a busca por um significado... O núcleo dessa história é o seu
acidente em 1935 no deserto do Saara, com o navegador André Prévot, onde os
dois quase morreram de sede. Antes de começar, o autor cita Henri Guillaumet,
um aviador, como "o amigo ao qual dedico esse livro." Essa sentença é
uma dedicatória, um tributo a esse homem que participa na história de sua vida.
É basicamente uma compilação de suas memórias, com diversas citações como:
"O amor não é olhar fixamente um para o outro, é olharem juntos para a
mesma direção", que ele diz sobre o correio aéreo, além de sentenças fora
de contexto e citadas simplesmente.
Segue-se belas passagens do livro:
"O que eu fiz, eu juro, nenhum animal teria
feito.", por Henri Guillaumet logo depois do acidente na Cordilheira dos
Andes.
"Parece que a perfeição é atingida não quando não há
mais nada para adicionar, mas quando não há nada para esconder."
"A grandeza de uma troca deve ser, antes de tudo,
unir os homens: é uma real luxúria, e esse é o relacionamento humano."
"O que me preocupa [...], é que foi um pouco de cada
um desses homens que assassinou Mozart."
"Somente o Espírito, se ele se difunde sobre o corpo
humano, pode criar direitos."
“Em dias de tempestade, nós construímos um mundo fabuloso,
cheio de armadilhas, ciladas, precipícios que surgem de repente, redemoinhos
que tem cedros sem raízes.", os cedros eram sem raízes em referência a
história Mesopotamiana do Rei Gilgamesh: A Epopéia de Gilgamesh, reconhecido
como o épico mais antigo da humanidade."
Continua...
***
Por Frank Castle
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