Francamente, mais um ano de eleições onde tudo se repete. Mais um ano os pobres voltam a ter valor. Mais uma vez políticos lembram-se das classes mais desfavorecidas, e desembrulhando velhas promessas, partem para o ataque lançando suas teias de mentiras e ilusões.
Águas passadas e verdades fixadas, primeiro turno foi-se embora e ficamos nós com outro abacaxi em mãos: quem escolher para governar nosso país?
Muitos são os enfoques sobre o qual eu abriria esta análise, mas somente um custa-nos analisar: o “modus operandi” de cada candidato num determinado período do nosso país: o tempo da Ditadura Militar!
Caro leitor, é importante ver o que cada um fez durante esse período tão negro, para que tenhamos certeza absoluta do que fazer no momento mais crucial daquele domingo em que decidiremos os rumos do nosso país.
Sem mais delongas: um fugiu para exilar-se num país não muito distante do nosso. Não suportou a pressão e o medo das torturas, preferindo o exílio a ter que sofrer pela luta dos ideais patrióticos. O outro ficou. Teve a coragem de erguer a voz, quando mais ninguém ousava falar. “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Pode ter pegado em armas, embora não haja provas de que matou alguém.
O que quero dizer relembrando esses fatos, é que enquanto um teve a coragem de lutar o outro se escondeu.
O mérito da questão talvez não esteja na capacidade, nem de um, nem de outro; mas no simples fato de um ter tido coragem. Não ter se acovardado diante da situação, ter lutado até a última conseqüência, única e exclusivamente em prol de uma nação subjugada e não em prol de seus interesses particulares.
Alguém dirá que estou errado; que quero induzi-lo a tomar decisões precipitadas, mas esse alguém jamais terá a capacidade de apreciar os passos que já foram dados, e acima de tudo: estará preso ao seu mundinho de comodismos e interesses particulares.
Fox Sierra Commando
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